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Política Após o governo obter uma vitória na CPI do Crime Organizado, ao emplacar o senador petista Fabiano Contarato na presidência, a direita começou a preparar o contra-ataque

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Fabiano Contarato (PT-ES) será o presidente da CPI. (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

Após o governo obter uma vitória na CPI do Crime Organizado, ao emplacar o senador petista Fabiano Contarato (ES) na presidência, a direita começou a preparar o contra-ataque. Uma das estratégias será exaltar os resultados positivos do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), no combate à criminalidade para desgastar o governo, que será acusado pelos oposicionistas no colegiado de “omissão”.

Caiado será usado como a “vitrine” da direita. O senador Efraim Filho (União-PB) disse que apresentará ao relator do colegiado, Alessandro Vieira (MDB-SE), um requerimento para que o governador, pré-candidato à Presidência da República, compareça à CPI para fazer um contraste das ações adotadas em Goiás com a “inércia” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O governo Lula avalia que evitou a repetição do “trauma” da CPI do INSS, que no começo chegou a fugir do controle. Até a escolha do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) para a vice-presidência da nova comissão foi considera positiva no Planalto. O parlamentar é visto como “sensato” e “mais equilibrado” que bolsonaristas.

O Planalto também aposta na experiência de Contarato, ex-delegado da Polícia Civil, para evitar que a CPI do Crime Organizado se torne “palco” para o bolsonarismo e um “laboratório extremista” no Senado.

Depois de ser eleito relator da CPI, Alessandro Vieira pediu que a Câmara vote com urgência duas propostas, já aprovadas pelo Senado, que endurecem leis de segurança pública. Uma delas prevê mais tempo de internação a adolescentes infratores e a outra aumenta punições para homicídio e roubo qualificado.

A CPI terá 11 titulares e sete suplentes. Entre os nomes indicados, há quadros experientes e figuras centrais na disputa entre governo e oposição como:

Oposição

* Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
* Sergio Moro (União-PR), suplente
* Marcos do Val (Podemos-ES)
* Magno Malta (PL-ES)
* Márcio Bittar (União Brasil-AC)

Governo

* Jaques Wagner (PT-BA), suplente
* Otto Alencar (PSD-BA)
* Rogério Carvalho (PT-SE)
* Randolfe Rodrigues (AP), suplente
* Jorge Kajuru (PSB-GO)

A CPI deve funcionar por 120 dias e pretende apurar:

* estrutura e expansão de facções como PCC e CV e de milícias;
* fontes de financiamento e lavagem de dinheiro;
* domínio territorial e prisional;
* conexões regionais e transnacionais;
* atuação e possível infiltração no poder público;
* apontar mudanças legislativas. (Com informações da Coluna do Estadão, de O Estado de S. Paulo)

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