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Brasil Após polêmica, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot pediu licença e ficou impedido de advogar

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Antes da explosão do grampo de Joesley Batista, Janot teve pelo menos duas conversas com Temer. (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

O ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu licença da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)-DF. Com isso, ele fica impedido de advogar.

A entidade estudava suspender a carteira dele por pelo menos seis meses, depois que Janot revelou ter planejado assassinar o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Duas representações contra ele já tramitavam no conselho da ordem. Em uma delas, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) dizia que o ex-procurador-geral provoca “asco” e deveria ser impedido de exercer a advocacia. Num adendo, o parlamentar pediu que ele passasse por exame psiquiátrico e toxicológico.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (PMDB-DF), também apresentou requerimento defendendo que Janot fosse suspenso.

Em nota, a OAB-DF informou que à Comissão de Seleção compete analisar o pedido de licenciamento da atividade de advogado protocolado nesta quarta-feira (9), na sede da Seccional, pelo ex-procurador.

“A Seccional esclarece que o Tribunal de Ética e Disciplina decidirá se o licenciamento influenciará nos pedidos de afastamento provisório e nos processos éticos instaurados na última quinta-feira (3/10), os quais serão apreciados conforme previsto nos regramentos internos, ressaltando-se que o órgão disciplinar é inteiramente independente em suas decisões. Por se tratar de processo sigiloso, a OAB/DF não vai se pronunciar sobre o caso”, diz a nota.

Noite de autógrafos

O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot autografou na segunda-feira (7), em São Paulo, seu livro “Nada Menos Que Tudo” e se recusou a comentar a polêmica declaração de que, em maio de 2017, foi armado ao Supremo Tribunal Federal com a intenção de matar o ministro Gilmar Mendes. “Hoje é o dia do livro, o dia da palavra escrita”, disse.

Janot chegou ao lançamento cercado por seguranças. Com 20 minutos de atraso, desceu de uma caminhonete preta com vidros escuros. Havia mais jornalistas que clientes na livraria, apesar de a expectativa de uma movimentação grande. Dos 550 exemplares disponíveis, apenas 43 foram autografados. Nenhuma autoridade compareceu ao lançamento.

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