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Esporte Após ser leiloada por R$ 150 mil, medalha olímpica é devolvida à pugilista Adriana Araújo

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Dificuldades financeiras fizeram pugilista decidir leiloar medalha conquistada nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. (Foto: Reprodução)

A história de Adriana Araújo, a primeira brasileira a conquistar uma medalha olímpica no boxe feminino, ganhou um novo capítulo nesta semana. Após passar por dificuldades financeiras, a pugilista baiana, que brilhou nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012, decidiu leiloar sua medalha de bronze, que inclusive representa a centésima conquista do Brasil em Jogos Olímpicos.

A decisão de vender sua medalha não foi fácil. Adriana, que sempre viu no esporte sua maior paixão, teve que usar a razão diante das dificuldades econômicas. “Foi uma escolha difícil, mas necessária. A medalha representava minha maior conquista, mas eu precisava do dinheiro para seguir em frente”, comentou a pugilista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Surpreendentemente, duas semanas após o leilão, Adriana recebeu uma notícia inesperada: a medalha voltaria para ela. O comprador anônimo que deu o maior lance revelou-se ser Alexandre Fonseca, CEO da Superbet Brasil, uma casa de apostas que decidiu devolver a medalha à pugilista e, ainda, apoiar financeiramente a realização de um novo sonho de Adriana.

Com o dinheiro do leilão, Adriana Araújo agora está prestes a inaugurar uma academia de boxe em São Paulo. O espaço, que contará com aulas, palestras e programas de formação de novos atletas, é a realização de um antigo desejo da pugilista de retribuir ao esporte que lhe deu tanto. Além do apoio financeiro, a Superbet Brasil também ofereceu mentorias em gestão para ajudar Adriana a estruturar seu novo empreendimento.

Nascida em uma comunidade humilde de Salvador, Bahia, Adriana começou no boxe aos 18 anos, incentivada por uma amiga. Sob a orientação de Luiz Dórea, um dos mais renomados treinadores de boxe do Brasil, Adriana se destacou rapidamente, tornando-se uma das principais figuras do boxe feminino no país.

“A vida de atleta exige um compromisso com a disciplina, com o treinamento e com a superação. Para quem está de fora, só as medalhas importam. Mas, para nós, vai muito além dos resultados nas competições. É um estilo de vida que nos ensina lições valiosas. É sobre acordar cedo, enfrentar desafios, cuidar do corpo e, principalmente, da mente. Ser atleta é uma jornada de sacrifício, que molda o caráter e constrói campeões dentro e fora do esporte”, escreveu recentemente a pugilista em uma postagem na sua conta no Instagram. As informações são do jornal O Globo.

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