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Política Após três meses de buscas no Palácio da Alvorada, Presidência ainda não achou 83 móveis

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No ano passado, governo federal gastou R$ 196 mil com itens, alegado ausência de 261 peças e "péssimo estado" de conservação como justificativa. (Foto: Divulgação)

A Presidência da República anunciou que, dos 261 móveis do Palácio da Alvorada dados como desaparecidos no início do ano, 83 ainda não foram localizados. Na primeira semana de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a primeira-dama Janja abriu as portas do palácio e mostrou infiltrações, janelas quebradas e casos de má-conservação do patrimônio presidencial. Entre os problemas identificados pela nova gestão, estava também o desaparecimento de algumas peça do mobiliário.

Por conta dos danos identificados no palácio, a mudança de Lula e Janja para o Palácio da Alvorada aconteceu apenas em meados de fevereiro. O estado da residência presidencial foi a justificativa apresentada pela Secretária de Comunicação para uma série de compras feitas pelo novo governo para o local.

“A ausência de móveis e o péssimo estado de manutenção encontrado na mobília do Alvorada exigiram a aquisição de alguns itens. Os móveis adquiridos agora integram o patrimônio da União e serão utilizados pelos futuros chefes de Estado que lá residirem”, afirmou a Secom por meio de nota.

“Se o Palácio não tivesse sido encontrado nas condições em que foi, não teria sido necessário efetuar a compra de móveis”, concluiu o órgão.

Sofá e cama

A Presidência da República adquiriu, no início deste ano, seis móveis no valor total de R$ 196,7 mil para o Palácio da Alvorada para a mudança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da primeira-dama Rosângela Silva.

Os dados foram fornecidos pela Casa Civil por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação). A compra foi feita de forma emergencial, com dispensa de licitação. Inicialmente, a Presidência da República havia registrou, no Diário Oficial da União, a aquisição de onze móveis, no valor de R$ 379 mil, com o argumento de necessidade de recomposição do mobiliário.

A Casa Civil informou, no entanto, que cinco móveis não foram entregues e, consequentemente, foi realizada a anulação do empenho dos demais móveis. Eles foram adquiridos para serem instalados na área privativa do Palácio da Alvorada.

Na relação de móveis, constam, por exemplo, um sofá com mecanismo elétrico reclinável e revestido em couro, no valor de R$ 65 mil, e uma cama king size revestida em couro grão natural no valor de R$ 42,2 mil.

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