Domingo, 01 de junho de 2025
Por Flavio Pereira | 31 de maio de 2025
Deputado Ronaldo Nogueira foi o relator do projeto na Comissão de Administração e Serviço Publico da Câmara
Foto: Divulgação: Kayo Magalhães/Câmara dos DeputadosEsta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O relatório favorável do deputado federal Ronaldo Nogueira ao Projeto de Lei 4399/2021, que garante indenização às vítimas do trágico incêndio da Boate Kiss, ocorrido em 2013, em Santa Maria (RS), foi aprovado na Comissão de administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados.
Ronaldo Nogueira, após a aprovação do projeto, que ainda precisará ser votado pelo plenário da Câmara dos Deputados, justificou que “mais de 200 vidas foram perdidas. Mais de 600 pessoas ficaram feridas. Uma ferida que o tempo não apaga — mas que o Estado brasileiro tem o dever moral de reconhecer e buscar reparar.”
O deputado explica que, “como relator da proposta, defendi que a omissão do poder público na fiscalização e na garantia da segurança da Boate Kiss configurou falha grave na prestação de serviços públicos. O mínimo que podemos fazer é oferecer justiça às famílias.”
O incêndio ocorrido em janeiro de 2013
O incêndio na boate Kiss foi uma tragédia que matou 242 pessoas e feriu outras 636 na boate Kiss, localizada na cidade de Santa Maria. A tragédia ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013, e foi provocada por uma série de ações humanas que ainda hoje estão sendo verificadas pelas autoridades competentes.
O acidente foi considerado a segunda maior tragédia no Brasil em número de vítimas em um incêndio, sendo superado apenas pela tragédia do Gran Circus Norte-Americano, ocorrida em 1961, em Niterói (RJ), que matou 503 pessoas; e teve características semelhantes às do incêndio ocorrido na Argentina , em 2004, na discoteca República Cromanon.
Classificou-se também como a quinta maior tragédia da história do Brasil, a maior do Rio Grande do Sul, a de maior número de mortos nos últimos cinquenta anos no Brasil e o terceiro maior desastre em casas noturnas no mundo.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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