Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 26 de fevereiro de 2016
O governo federal arrecadou 129,38 bilhões de reais em impostos e contribuições em janeiro de 2016. O resultado representa queda real de 6,71 % em relação ao mesmo período de 2015, com a correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, utilizado pelo governo para estabelecer as metas de inflação. O resultado é o pior para meses de janeiro desde 2011.
Entre os principais fatores que influenciaram a arrecadação, está a retração dos principais indicadores macroeconômicos, diz a Receita Federal. Na produção industrial, a queda chegou a 11,9%, na venda de bens e serviços, a 10,96%, no valor em dólar das importações, a 37,82%, e na massa salarial nominal, a 0,8%. Outro fator que influenciou a queda na arrecadação foi a redução do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, um indicativo importante do setor produtivo. O recuo nesses dois tributos chegou a 3,17%. O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) registrou queda de 31,43%, com destaque para o IPI-Fumo (-55,97%), IPI-Bebidas (-46,40%), IPI-Automóveis (-12,5%) e IPI-Vinculado à Importação (-25,15%).
O Imposto de Renda Pessoa Física totalizou 1,9 bilhão de reais, acréscimo de 40,07%, decorrente do aumento de ganhos de capital na alienação de bens. No caso do Imposto sobre Operações Financeiras, houve crescimento de 14,59%, impactado pelo aumento do tributo sobre operações das pessoas físicas. A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social teve queda de 3,79%, e o PIS/Pasep recuo de 4,57%. A arrecadação da Receita Previdenciária teve redução de 7,13%.
(Abr)