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Brasil Artistas, ativistas e influenciadores pedem justiça pelo homem negro espancado até a morte em supermercado

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"Até quando vamos ter que lutar pra sobreviver como se não fosse um direito, apesar de todos os nossos deveres?", disse Ludmilla. (Foto: Reprodução/Instagram)

A morte de João Alberto Silveira Freitas por espancamento em um supermercado de Porto Alegre, dominou a lista dos assuntos mais comentados do Twitter nessa sexta-feira (20).

Durante o dia, diversos influenciadores digitais, artistas e ativistas pela causa negra comentaram o caso ocorrido no Carrefour Passo D’Areia, na Zona Norte, da capital gaúcha.

“Queria poder dizer q é uma grande ironia um preto ser espancado até a morte bem às vésperas do dia da consciência negra, mas não. Até quando vamos ter que lutar pra sobreviver como se não fosse um direito, apesar de todos os nossos deveres? Não há o que celebrar. #justicaporbeto”, escreveu a cantora Ludmilla no Twitter.

Na mesma rede social, o ator e humorista Helio de La Peña compartilhou uma notícia relatando o caso e escreveu: “Carrefour e seu jeito de celebrar o Dia da Consciência Negra”.

A vencedora do Big Brother Brasil 20, Thelma Assis disse: “Não é coincidência um homem preto morrer com tanta frequência pelas mãos de autoridades brancas. Porém me choca muito também o fato de pessoas filmarem ao invés de tomar uma atitude. Até quando?”

Seu colega de edição, Babu Santana também se manifestou sobre o assassinato de João Alberto. Ele publicou um vídeo comentando o assunto e salientando que “a cultura do ódio tem que acabar”. O ator Otaviano Costa prestou solidariedade à família da vítima, de 40 anos, e pediu que nenhum brasileiro fique quieto diante de mais uma injustiça.

“Acordar no Dia da Consciência Negra com a notícia de mais um homem preto brutalmente assassinado só faz apertar um nó na garganta que parece não ter fim”, lamentou o cantor Mumuzinho.

A ativista e comunicadora indígena Alice Pataxó ressaltou que a luta antirracista não acabou: “Um homem preto foi assassinado no Carrefour por funcionários, na semana em que falamos de consciência negra corpos negros são impostos a violência, ao desamparo, a luta antirracista não acabou”, escreveu. Alice ainda lembrou que não é a primeira vez que isso acontece no Carrefour.

“O Brasil, último país a abolir a escravidão, deveria ter vergonha de ser um país racista, mas não. Parece que há um orgulho muito grande. Até quando?”, escreveu Renê Silva, do projeto Voz da Comunidade.

Outros ativistas e influenciadores pediram que as pessoas deixem de comprar nos supermercados da rede.

A Anistia Internacional cobra investigação sobre a morte de João Alberto.

“A Anistia Internacional lamenta profundamente a morte brutal de João Alberto e repudia o racismo e a violência empregados pelos dois autores do homicídio, um deles, policial militar. É inadmissível que agentes de segurança pública ou privada façam uso excessivo da força, violando as normas internacionais e os princípios de legalidade, necessidade e proporcionalidade. O Carrefour, seu segurança e o policial da Brigada Militar do Rio Grande do Sul devem ser investigados e responsabilizados pelos crimes cometidos de homicídio e racismo”, diz nota em seu site.

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