Terça-feira, 30 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 2 de janeiro de 2017
As Rockettes — tradicionais dançarinas do grupo formado em 1925, que se apresentam na Radio City de Nova York e vivem seu auge no Natal — foram um dos destaques das duas posses de George W. Bush, em 2001 e 2005. E agora receberam novamente o convite para participar da festa de Donald Trump. Ao invés de o chamado ser considerado uma honra, virou alvo de controvérsia: diversas dançarinas se recusaram a ir a Washington, outras aceitaram por medo de perderem o emprego.
Artistas estão dando as costas à posse em protesto ou por não concordarem com as ideias de Trump. O fenômeno é novo. Muitos americanos têm verdadeira fixação pelos presidentes. O ápice da admiração é a festa da posse, da qual artistas costumam sonhar participar. Mas não em 2017.
Sites especializados se divertem com a lista de artistas que se recusaram a participar do momento histórico, em 20 de janeiro: o tenor Andrea Bocelli, o grupo Kiss, a cantora Celine Dion, o rapper IceT, o cantor Elton John, o astro country Garth Brooks e até o grupo de adolescentes Chainsmokers. Confirmados, até o momento, apenas as Rockettes e um grupo de coral mórmon.
O próprio Trump já comentou isso no Twitter: “Veja o que elas [as celebridades] fizeram por Hillary, NADA. Eu quero o POVO”, escreveu há poucos dias. De fato, durante a campanha, estrelas como Beyoncé, Lady Gaga, Jennifer Lopez, Katy Perry e Jon Bon Jovi participaram de atos em prol de Hillary Clinton e o apoio não impediu que ela perdesse as eleições. (AG)