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Mundo As candidatas brasileiras não foram eleitas para as câmaras municipais na Flórida

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O vice-presidente da frente pró-Brasil, o democrata Gregory Meeks, venceu pelo 5º distrito de Nova York. (Foto: Reprodução)

Renata Castro, de 35 anos, e Luciene Gomes, de 53, tentavam ser vereadoras pelas cidades de Margate e de Pompano Beach, ambas na Flórida (EUA). Renata conta que não venceu por uma diferença de 300 votos em relação ao adversário

Deputados pró-Brasil

Presidente da frente parlamentar que defende os interesses do Brasil na Câmara dos Representantes americana, o deputado republicano Carlos Curbelo não foi reeleito para um novo mandato pelo 26º distrito da Flórida. Já o vice-presidente do grupo, o deputado democrata Gregory Meeks, venceu pelo 5º distrito de Nova York.

Recontagem de votos

A disputa pelo Senado na Flórida pode estar longe do fim. A apuração dá vantagem mínima de 0,5 ponto percentual ao republicano Rick Scott, o que, no Estado, abre a possibilidade de recontagem de votos. O democrata Bill Nelson já pediu que os votos sejam recalculados e afirmou que o adversário declarou vitória antes do tempo.

Na Geórgia

Stacey Abrams, candidata democrata ao governo da Geórgia, se recusou a admitir a derrota para o adversário republicano Brian Kemp. Ela afirmou que só fará isso depois que “cada voto for contado”. A diferença entre ambos era de menos de 2 pontos percentuais, ou 75 mil votos.

Irmão do vice

Greg Pence, irmão mais velho do vice-presidente dos EUA, Mike Pence, foi escolhido para representar o sexto distrito congressional de Indiana. Ele derrotou a democrata Jeannine Lake por 63,4% a 33,4%. Greg disse que recebeu os parabéns do irmão mais novo pela vitória.

Trans perde disputa 

Primeira candidata transgênero a concorrer ao governo do Estado por um grande partido, a democrata Christine Hallquist perdeu para o republicano Phil Scott, atual governador, por uma diferença de 15 pontos percentuais.

Eleições

O Partido Democrata conquistou a maioria da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos pela primeira vez em oito anos. O resultado das eleições legislativas significa uma derrota parcial para o presidente Donald Trump, já que o seu partido, o Republicano, irá ampliar sua vantagem no Senado, de acordo com projeções.

As “midterms” (eleições de meio de mandato) desta terça-feira (6) definiram uma nova Câmara e renovaram um terço do Senado, além de mais de 75% dos governos estaduais.

Câmara

Todas as 435 cadeiras da Câmara estavam em disputa, e um partido precisava de 218 eleitos para garantir a maioria. Para os democratas, isso significava ter que “roubar” 24 postos de seus adversários, o que eles conseguiram. No momento em que os democratas conseguiram 219, o partido de Trump somava 193 deputados eleitos.

Com o domínio democrata na Câmara, os opositores do presidente também passarão a ocupar mais cargos nas comissões internas e prometem ampliar as investigações sobre seu governo.

Senado

Das 35 cadeiras disputadas no Senado, os democratas precisavam manter as 22 que tinham, além das duas dos independentes que os acompanham nas votações, e ainda somar mais duas. Mas, pelo contrário, acabaram perdendo três, nos Estados de Indiana, Dakota do Norte e Missouri.

Os republicanos conseguiram manter a maioria de 51 assentos, contra 45 dos deputados democratas e independentes.

Trump

Para o presidente Donald Trump, a votação serviu como um termômetro para avaliar a reação do eleitorado aos seus dois primeiros anos de governo. No último discurso da campanha, em Missouri, o presidente chegou a afirmar: “De certo modo, eu estou na cédula de voto”. Em geral, o partido do presidente costuma perder assentos nas “midterms”.

Trump se envolveu diretamente na campanha e participou de 11 comícios em oito Estados, subindo inclusive no palanque de seu ex-adversário e grande desafeto Ted Cruz, candidato à reeleição no Texas.

Obama

Os democratas, por sua vez, contaram com o apoio de celebridades e do ex-presidente Barack Obama, que subiu ao palanque de alguns candidatos para combater o que chamou de “um discurso que tenta gerar o medo”.

“As consequências da abstenção são profundas, já que os Estados Unidos se encontram em uma encruzilhada. Os valores do nosso país estão em jogo”, disse em um dos atos de campanha.

Entre os eleitores jovens, um grande impulso veio da cantora Taylor Swift, que pela primeira vez se manifestou publicamente sobre política, anunciando que iria votar nos democratas Phil Bredesen para o Senado e Jim Cooper para a Câmara dos Deputados pelo seu Estado, o Tennessee.

De acordo com o site vote.org, após a declaração da cantora, em apenas dois dias foram relatados 240 mil registros de novos eleitores, sendo 102 mil deles de pessoas entre 18 a 29 anos. Em comparação, o site teve 57 mil registros novos em todo o mês de agosto e 190 mil em setembro.

 

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https://www.osul.com.br/as-candidatas-brasileiras-nao-foram-eleitas-para-as-camaras-municipais-na-florida/ As candidatas brasileiras não foram eleitas para as câmaras municipais na Flórida 2018-11-08
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