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Saúde As diferenças entre as vacinas da Pfizer, Oxford e CoronaVac

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FDA concluiu que benefícios superam riscos e atestou segurança e eficácia dos imunizantes. (Foto: Reprodução)

O Brasil vacina os grupos prioritários com imunizantes de três marcas: Pfizer/BioNTech, Oxford/AstraZeneca e CoronaVac/Butantan.

A primeira vacina, produzida por laboratórios americanos e alemães, começou a ser aplicada recentemente no País. Já a CoronaVac e a AstraZeneca chegaram ao Brasil em janeiro. A Pfizer foi a primeira a receber registro definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Mas qual é a diferença entre elas? Veja os pontos principais:

Oxford/AtraZeneca

A vacina foi produzida pela Universidade de Oxford e pela empresa farmacêutica britânico-sueca AstraZeneca e tem o nome oficial de ChAdOx1 nCoV-19. No Brasil, a vacina é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que tem parceria com os produtores do imunizante. O ingrediente farmacêutico ativo (IFA) usado no país é produzido pelo laboratório Wuxi Biologics, na China. 

Em janeiro, a AstraZeneca teve o uso emergencial aprovado. Em março, a Anvisa concedeu o registro definitivo ao imunizante produzido pela AstraZeneca e pela Fiocruz.

Segundo a Anvisa, a vacina da Oxford/AstraZeneca apresentou 64,2% de eficácia contra a covid-19 nos estudos clínicos realizados no Brasil. A eficácia do imunizante, de acordo com a situação, varia entre 30,6% e 81,5%.

O imunizante usa um adenovírus comum em chimpanzés. Essa é uma tecnologia que utiliza o chamado “vetor viral”. Esse vírus é modificado e leva para as células do indivíduo vacinado um material genético capaz de produzir uma proteína do Sars-Cov-2, chamada de “S”, de Spike, que é usada pelo coronavírus para invadir as células.

Esse material estranho faz a defesa do corpo começar a produzir defesas para barrar o vírus. Dessa forma, se o coronavírus realmente infectar a pessoa, o corpo já sabe responder de forma rápida e impedir que a pessoa adoeça.

O intervalo entre as duas doses varia entre 8 a 12 semanas. O Ministério da Saúde seguirá o protocolo e irá aplicar a segunda dose após três meses.

CoronaVac/Butantan

A vacina é produzido pela biofarmacêutica chinesa Sinovac Biotech. A empresa produz outros imunizantes para Hepatite A e B, influenza e caxumba. No Brasil, o Instituto Butantan fechou parceria com o laboratório para importar o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) e produzir as doses em São Paulo.

A Anvisa autorizou, em janeiro, o uso emergencial da CoronaVac produzida pela Sinovac e importada ao Brasil e também do imunizante fabricado pelo Butantan com IFA estrangeiro.

Em estudos realizados no Brasil com profissionais da saúde, a CoronaVac mostrou ter uma eficácia geral de 50,38%. Essa porcentagem é medida comparando-se os números entre aqueles que receberam a vacina e os que tomaram placebo. A eficácia para casos leves, em pacientes que precisam receber alguma assistência médica, é de 77,96%.

A CoronaVac usa uma versão inativada do coronavírus. Durante a produção da vacina, o vírus é multiplicado em células e, depois, é exposto a produtos químicos que inativam ele. No momento em que a vacina é aplicada, o vírus é detectado pelo sistema imunológico, que desenvolve anticorpos. Porém, como o vírus é incapaz de se reproduzir, a pessoa não fica doente.

É indicado que a aplicação da segunda dose ocorra em um intervalo de 14 a 28 dias.

Pfizer/BioNTech

A ComiRNAty, conhecida como Pfizer, foi desenvolvida pela empresa alemã BioNtech e produzida pela farmacêutica americana Pfizer. O imunizante foi o primeiro a receber o registro definitivo da Anvisa, ainda em fevereiro.

Segundo estudo divulgado pela fornecedora e desenvolvedora da Pfizer, a vacina apresenta 91,3% de eficácia para evitar o contágio pelo coronavírus por pelo menos seis meses após a aplicação da segunda dose. Além disso, previne em 100% os casos graves.

A vacina é desenvolvida com a tecnologia de RNA mensageiro (mRNA). O imunizante “ensina” as células do corpo a produzir os anticorpos para se defender contra o coronavírus. Diferente dos outros laboratórios, a Pfizer não insere o vírus atenuado ou inativo no organismo de uma pessoa, mas ensina as células a produzirem uma proteína que estimula a resposta imunológica.  

O intervalo recomendado pelos fabricantes da Pfizer e pela OMS é de 21 dias. Porém, Estados Unidos e Alemanha aplicam a segunda dose em 42 dias e, o Reino Unido, em 84. O governo brasileiro recomendou o mesmo intervalo seguido pelo país inglês, usando como base a alta eficácia da vacina depois a primeira dose.

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https://www.osul.com.br/as-diferencas-entre-as-vacinas-da-pfizer-astrazeneca-e-coronavac/ As diferenças entre as vacinas da Pfizer, Oxford e CoronaVac 2021-05-06
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