Sexta-feira, 16 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 1 de janeiro de 2021
As Filipinas proibiram a entrada de viajantes dos Estados Unidos a partir deste domingo (3) até o dia 15 de janeiro.
A decisão foi tomada após o registro de uma nova variante da covid-19 na Flórida e é voltada para viajantes que estiveram no país americano nos últimos 14 dias antes do voo.
Além dos Estados Unidos, as Filipinas adotaram restrição de entrada para viajantes de outros 19 países e territórios na última terça (29).
Os passageiros que chegarem dos EUA antes do domingo, quando a decisão passa a valer, precisarão passar por uma quarentena de 14 dias.
As Filipinas têm mais de 475 mil casos de covid-19 confirmados e registra mais de 9,2 mil mortes pela doença.
20 milhões
Os Estados Unidos ultrapassaram os 20 milhões de casos de coronavírus nesta sexta-feira (1º). Os dados são da Universidade Johns Hopkins. O país é o mais afetado do mundo, com 346.408 mortes devido à doença.
Em menos de um mês, 5 milhões de americanos foram infectados. O país havia atingido os 15 milhões de casos em 8 de dezembro e, também durante o mês, voltou a registrar mais de 3 mil mortes por dia devido ao novo coronavírus.
Enquanto isso, autoridades americanas reconheceram que a vacinação contra a covid-19 enfrenta atrasos e que o país não vai alcançar a meta estabelecida para 2020 – que era vacinar 20 milhões de pessoas em dezembro.
Até as 11h (horário de Brasília) da última quarta-feira (30), cerca de 2,8 milhões de pessoas haviam sido vacinadas no país, e 12,4 milhões de doses de vacinas haviam sido distribuídas.
Os dados são os mais recentes disponíveis no site do Centro de Controle de Doenças americano (CDC, na sigla em inglês). O número é uma estimativa para baixo por causa do atraso das notificações.
Na quarta, o conselheiro científico da operação de vacinação do país, Moncef Slaoui, confirmou que o número de vacinados está abaixo do esperado.
“Nós sabemos que deveria ser melhor, e estamos trabalhando duro para torná-lo melhor”, declarou.
Funcionário demitido
Um funcionário não identificado do Aurora Medical Center, no Estado americano do Wisconsin, foi demitido após deixar 57 frascos da vacina da Moderna contra a covid-19 “intencionalmente” fora da refrigeração, afirmou a instituição na quarta.
No sábado (26), mais de 500 doses da vacina tiveram de ser descartadas por ficarem fora da refrigeração.
De acordo com a emissora local WISN 12, a organização Advocate Aurora Health disse que o indivíduo admitiu ter retirado os frascos intencionalmente.
A polícia de Grafton, cidade onde está localizado o centro médico, disse que o FBI e a FDA (agência reguladora dos EUA) estão ajudando nas investigações, segundo informações da rede de TV local FOX6 News Milwaukee.
“Nós imediatamente lançamos uma investigação interna, e fomos levados a acreditar que isso tinha sido causado por um erro humano. O indivíduo em questão reconheceu hoje que removeu intencionalmente a vacina da refrigeração. Nós notificamos as autoridades apropriadas para uma investigação aprofundada”, afirmou a instituição em nota enviada à imprensa.
“Nós continuamos a acreditar que a vacinação é o nosso caminho parra fora da pandemia. Estamos mais do que decepcionados que as ações deste indivíduo vão resultar no atraso de mais de 500 pessoas para receberem a vacina. Isso foi uma violação de nossos valores centrais, e o indivíduo não trabalha mais para nós“, completou.