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Brasil As Forças Armadas deixaram as comunidades do Alemão, Penha e Maré, no Rio de Janeiro

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Comando Militar do Leste afirmou que os objetivos foram alcançados. (Foto: Agência Brasil)

As Forças Armadas deixaram na sexta-feira (24) os complexos do Alemão, Penha e Maré, na Zona Norte do Rio. Cerca de 4.300 militares, com o apoio das policiais militar e civil, ocuparam a região desde a última segunda-feira (20).

Segundo a nota do Comando Militar do Leste, “tendo sido alcançados os objetivos estabelecidos para a operação o reajuste e a redução gradual foram concluídos”. A região, que abrange 26 comunidades e onde vivem 550 mil pessoas, volta a ser patrulhada pela polícia militar.

A megaoperação registrou três militares e cinco suspeitos mortos e 86 pessoas presas e dois menores apreendidos. Deste total, cinco foram soltos na ultima quinta-feira, após a Defensoria Publica do estado conseguir habeas corpus.

Também foram apreendidos 15 fuzis, 27 pistolas, 11 granadas, 4.742 munições, 85 carregadores, aproximadamente 1,5 tonelada de drogas diversas, 8 veículos, 27 cadernos de anotações do tráfico, 8 celulares, 8 uniformes camuflados, 3 coletes a prova de bala, 13 radiocomunicadores. Cinco reféns foram libertados, 17.552 pessoas revistadas e 41 barricadas retiradas.

Pouco empenho

O governo do Rio de Janeiro negou na sexta-feira (24) que tenha se empenhado pouco para reduzir os fatores que contribuem para o aumento da violência no Estado. Mais cedo, em mensagem pelo Dia do Soldado, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, havia dito que, após meses de intervenção federal na segurança pública do Estado, setores do governo local empenharam-se pouco em medidas para reduzir os índices de desenvolvimento humano que propiciam a proliferação da violência.

“O componente militar é, aparentemente, o único a engajar-se na missão”, disse Villas Bôas.

Em nota, o governo do Rio reagiu, afirmando que, desde a implantação do Gabinete de Intervenção Federal, suas forças de segurança atuam de forma integrada com as forças federais, atendendo a todas as solicitações feitas. “O governo do Rio comprou, com recursos próprios, 580 veículos (rádio-patrulhas) para a PM [Polícia Militar] intensificar o policiamento ostensivo no estado. Mais 170 carros (patamos) que serão entregues nas próximas semanas”, diz a nota.

No texto, o governo do Rio informa que quitou R$ 23 milhões de parcelas atrasadas do (RAS) Regime Adicional de Serviço) e do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis) e que R$ 71 milhões foram usados para pagar o SIM (Sistema Integrado de Metas), que estava pendente, além de ter retomado o RAS em maio deste ano.

“Com isso, só a PM passou a contar com um reforço de 1.300 policiais por dia e a Polícia Civil, [com] 200 agentes. Só no primeiro pagamento, em julho, o estado desembolsou R$ 1,8 milhão para quase 12 mil policiais militares”, acrescenta o texto, lembrando a convocação de concursados da Polícia Militar (1.803 aprovados) e da Polícia Civil (284), que começou a ser feita em maio passado, e a autorização para um novo concurso para para preencher 37 vagas de oficial da PM.

Entre as medidas adotadas, o governo do Rio cita também a criação do Fised (Fundo Estadual de Investimentos e Ações de Segurança Pública e Desenvolvimento Social), inédito no País, financiado com recursos provenientes de royalties do pré-sal e que deve chegar a R$ 250 milhões até o fim do ano. “A Secretaria de Segurança usará os recursos para aquisição de material bélico, pagamento do RAS de 2019, aparelhagem tecnológica para a Polícia Civil, software contra lavagem de dinheiro, além de investimentos na área social feitos pela Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social.”

O texto menciona ainda a criação da Desarme (Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos), inaugurada em 2017, que, segundo governo estadual, “está contribuindo para qualificar a investigação e o combate ao tráfico de armas de fogo. Uma das ações de maior destaque da Desarme foi a apreensão de 60 fuzis, a maior da história, dentro do Aeroporto Internacional do Galeão”, conclui a nota.

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