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Brasil As gravações de conversas entre Bolsonaro e o ex-ministro Gustavo Bebianno repercutem no Congresso Nacional

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Gustavo Bebianno quando assumiu como ministro. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Na semana passada, o então o ministro da Secretaria-Geral Gustavo Bebianno afirmou que havia falado três vezes com o presidente Jair Bolsonaro no último dia 12. No dia seguinte, Carlos Bolsonaro, filho do presidente, disse que isso era “mentira absoluta”. Áudios divulgados na terça-feira (19) mostram pelo menos três mensagens por WhatsApp entre ex-ministro e o presidente. Saiba como políticos reagiram à divulgação desses áudio.

1. Aliel Machado (PSB-PR), deputado – “Ele [Bolsonaro] está com muitas dificuldades porque pregou algo na campanha e tomou atitudes diferentes depois que tomou o mandato.”

2. Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado – “Eu não acompanhei. Isso aí é um problema, naturalmente, mas o Senado tem que deliberar em relação a sua pauta. Em relação a vazamento de áudios, eu acho que quem tem que responder isso é quem vazou. […] Eu não quero me manifestar em relação a isso porque eu não posso acusar nem o ministro nem o presidente da República em relação a áudios que eles trocaram numa conversa pessoal e particular.”

3. Elmar Nascimento (BA), líder do DEM na Câmara – “Os áudios falam por si. Eu acho que esse assunto já está ultrapassado. Presidente já exonerou o ministro [Bebianno]. Agora, gente, precisa tocar a bola pra frente. Tem muita coisa importante para ser tratada. Hoje, o ministro Sérgio Moro [Justiça e Segurança Pública] apresentou a pauta dos três projetos anticrime e amanhã [quarta-feira] tenho proposta da reforma da Previdência. Essas devem ser as nossas prioridades aqui.”

4. Joice Hasselmann (PSL-SP), deputada federal – “O ministro Bebianno já tinha dito a aliados que tinha conversado com o presidente e já havia aí essa fratura que foi exposta durante o final de semana, coisa que deveria ter sido resolvida na segunda-feira. A minha preocupação é: como o Congresso recebe tudo isso? Nós temos que aprovar a reforma da Previdência e não podemos deixar que um entrevero entre o ex-ministro e o presidente possa eventualmente prejudicar o andamento da reforma.”

5. José Rocha (BA), líder do PR na Câmara – “Nós temos que evitar a todo custo que essa crise venha pra dentro do Congresso para não contaminar a tramitação das matérias importantes para o País, a exemplo das matérias que dizem respeito à economia, como a reforma da Previdência que nós temos que dar celeridade a sua aprovação para que cheguemos aí no mês de julho com ela aprovada aqui na Câmara dos Deputados. É uma necessidade que o País tem de normalizar a sua economia e trazer os investidores para que a confiança seja readquirida também na questão da diminuição do desemprego.”

6. Randolfe Rodrigues (Rede-AP), senador – “O que é mais espantoso da parte das manifestações do senhor presidente da República é o trecho que vou reproduzir aqui. Ele [Bolsonaro] diz o seguinte: ‘Gustavo, o que eu acho deste cara da Globo dentro do Palácio do Planalto, eu não quero ele aí dentro. Qual a mensagem que vai dar para as outras emissoras?’. Mais adiante, o senhor presidente da República também se refere ao site Antagonista, sempre se referindo aos meios de comunicação de forma agressiva, pejorativa, autoritária.”

7. Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara – “Com a decisão da exoneração, o assunto está resolvido. Acho que para o Brasil é importante que seja assim. [A saída de Bebianno do governo] foi uma perda para a relação da Câmara com o Executivo, mas já está decidido. As votações que nós teremos daqui pra frente são mais importantes do que uma crise interna do governo que, do ponto de vista do diálogo, não há nenhum crime. Não havendo crime, há posições divergentemente sobre se falou, se não falou, se falou de um tema específico que havia sido dito pelo presidente que não havia tido esse tipo de conversa.”

8. Rodrigo Pacheco (DEM-MG), líder do DEM no Senado – “Considero que tudo que é fora de uma rotina – que é uma pauta importante para o País, que é a reforma da Previdência e todos esses temas que estamos tratando no Congresso Nacional – prejudica. Esse é o tipo de desgaste desnecessário que poderia o amadurecimento evitar, mas quero crer que isso vai ser superado dentro em breve.”

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