Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
20°
Light Rain with Thunder

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo As hemorroidas de Napoleão e outras curiosidades sobre a batalha de Waterloo, que faz 200 anos

Compartilhe esta notícia:

Napoleão Bonaparte teria errado ordens. Imagem: Banco de Dados/ O Sul
Batalha  de Waterloo, na verdade, ocorreu em Braine-l’Alleud et Plancenoit. Soldados escoceses, ingleses, irlandeses, alemães e holandeses comandados pelo Duque de Wellington venceram o imperador francês. Foto: AFP

Batalha de Waterloo, na verdade, ocorreu em Braine-l’Alleud et Plancenoit. Soldados escoceses, ingleses, irlandeses, alemães e holandeses comandados pelo Duque de Wellington venceram o imperador francês. Foto: AFP

Waterloo, situada no que hoje é a Bélgica, em 18 de junho de 1815 foi o cenário onde o imperador Napoleão Bonaparte escapou do exílio na ilha de Elba e se preparava para lançar seu último desafio à Europa, que uma vez jurou dominar. Ele reuniu 72 mil franceses e 68 mil aliados (britânicos, holandeses, belgas e alemães), 45 mil prussianos, 60 mil cavalos e 500 peças de artilharia. Mas as tropas comandadas pelo Duque de Wellington deram o golpe final em Napoleão, encerrando 23 anos de luta entre a França e o resto da Europa. As perdas foram muitas. Morreram 48 mil pessoas, 25 mil do lado francês. Derrotado de uma vez por todas, Napoleão abdicou ao trono – pela segunda vez – do qual havia se proclamado imperador. Como parte das comemorações do bicentenário da batalha, algumas curiosidades sobre o o fato foram exploradas. Confira, a seguir, algumas delas.

 
As hemorroidas de Napoleão
Enquanto os soldados lutavam corpo a corpo, o general francês travava uma batalha mais íntima que, segundo alguns, seria em parte responsável por sua derrota final. Alguns “biohistoriadores”, incluindo o escritor americano Arno Karlen, acreditam que Napoleão lidava naqueles dias com um grande caso de hemorroida, que tornou um inferno até a simples tarefa de montar em seu cavalo. A condição, alegam, o impediu de dormir na noite anterior. Exausto, não acertou as ordens na batalha e acabou perdendo tudo. Mas não há consenso sobre o tema.

 

Não foi em Waterloo 
A batalha de Waterloo não ocorreu em Waterloo. A maior parte do combate se desenrolou poucos quilômetros ao sul, na localidade de Braine-l’Alleud et Plancenoit. Waterloo, agora uma cidade multilíngue de pouco mais de 30 mil habitantes, foi onde Wellington elaborou seu relatório de batalha. E foi assim que o nome ficou para a posteridade.

Um erro com o qual a História, em geral, pode conviver, mas que é uma pedra no sapato dos historiadores de Braine-l’Alleud et Plancenoit. “Napoleão nunca pôs os pés em Waterloo, isso é fato”, disse o historiador belga Bernard Coppens ao The Wall Street Journal no início deste ano. “E, no entanto, [Waterloo] ficou com toda a glória”, se queixou um colega, Eric Meuwissen.

A indignação dos especialistas e de algumas autoridades regionais virou coisa séria quando eles entraram com uma ação contra um guia de viagem que não incluiu o nome da cidade em uma edição especial sobre a batalha de Waterloo. Em Braine-l‘Alleud et Plancenoit, dizem que Napoleão nunca pôs os pés em Waterloo. A próxima audiência do caso será em 2016.

Guarda-chuvas proibidos
Chovia na Bélgica quando as tropas de Wellington chegaram, em junho. E os britânicos, naturalmente, haviam levado guarda-chuvas.
Mas não sabiam que usá-los era expressamente proibido: “Sem guarda-chuva aberto na presença do inimigo”, diziam as instruções rigorosas dadas aos oficiais no campo. Aparentemente, o duque de Wellington não aprovou seu uso no campo de batalha e não permitiu que seus comandantes “parecessem ridículos aos olhos do Exército” ao usar o acessório.

 
A notícia do século, sem qualquer jornalista 
Não havia jornalistas na batalha original, mas eles estiveram na encenação dos 200 anos. Este dado devemos ao professor de história da Universidade de Kingston (Reino Unido) Brian Cathcart e a seu artigo publicado em maio passado no The Guardian: nenhum dos cerca de 50 jornais e semanários que existiam em Londres (Inglaterra) em 1815 enviou um repórter para cobrir os eventos de Waterloo. “Não se considerava parte do trabalho do jornalista testemunhar os acontecimentos pessoalmente”, diz o professor. Apenas três dias após a batalha, o mensageiro de Wellington chegou a Londres com a notícia da vitória. Enquanto isso, todos os tipos de rumores foram ouvidos.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, quer a ajuda do governo federal para votar a reforma da Previdência em outubro
PT está velho e perdeu utopia, diz Lula, que prega “revolução” na sigla
https://www.osul.com.br/as-hemorroidas-de-napoleao-e-outras-curiosidades-sobre-a-batalha-de-waterloo-que-faz-200-anos/ As hemorroidas de Napoleão e outras curiosidades sobre a batalha de Waterloo, que faz 200 anos 2015-06-22
Deixe seu comentário
Pode te interessar