Porto Alegre Após incêndio com 10 mortos, força-tarefa da prefeitura de Porto Alegre inicia vistoria em pousadas
Por Redação O Sul | 29 de abril de 2024
Uma das pousadas sofreu uma interdição parcial.
Foto: Cesar Lopes/PMPAApós o incêndio que matou dez pessoas e feriu outras 15 em uma pensão de acolhimento em Porto Alegre na madrugada de sexta-feira (26), três unidades da Pousada Garoa foram vistoriadas, nesta segunda-feira (29), pela força-tarefa criada pela prefeitura. Os locais acolhem pessoas em situação de vulnerabilidade encaminhadas pela Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc). O trabalho segue nesta terça (30).
As visitas ocorreram nas zonas leste e central da cidade. Os três locais receberam notificações de melhorias que precisam ser executadas em prazos que variam de um a sete dias.
Além disso, uma das pousadas sofreu uma interdição parcial, por parte da Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal da Saúde, de um espaço de cerca de 10 por 5 metros, por falta de ventilação. Ninguém teve de deixar a unidade após a medida.
Os tipos de notificações e eventuais sanções aplicadas durante as vistorias serão detalhadas no relatório final, que será produzido pela força-tarefa e, posteriormente, divulgado à imprensa.
Entre os dez mortos, cinco tiveram seus corpos e identificados. Todos foram velados e sepultados no sábado (27) no Cemitério Municipal São João (Zona Norte), sendo que para quatro a cerimônia foi coletiva, com caixões fechados e sem presença de familiares – compareceram apenas representantes da prefeitura, jornalistas, representantes de entidades sociais e religiosas.
As vítimas, no caso, são uma mulher e quatro homens que viviam em situação de vulnerabilidade social: Anderson Gaúna Corrêa, Maribel Terezinha Padilha, Dionatan Cardoso da Rosa, Julcemar Carvalho Amador e Silvério Roni Martim. O reconhecimento desse grupo havia sido relativamente rápido, com base em impressões digitais.
Já os outros cinco corpos encontrados no local da tragédia ainda não foram identificados, devido ao estado de carbonização – aspecto que exige procedimentos pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) como exame de arcada dentária e material genético fornecido por familiares.
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