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Economia As montadoras e o governo federal tentam definir um novo plano para a indústria de carros

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A partir da data, fica proibida a venda de veículos novos movidos a combustíveis fósseis.(Foto: Divulgação)

Em meio à retomada de produção e vendas no setor automotivo, montadoras e governo definem os detalhes do Rota 2030, plano que define o futuro da fabricação de veículos no Brasil e sucederá o programa Inovar-Auto, condenado pela OMC (Organização Mundial do Comércio) por desrespeitar regras internacionais de comércio.

Segundo reportagem publicada no Valor Econômico, governo e montadoras devem fechar um acordo híbrido entre o que há hoje e o que é considerado ideal do ponto de vista técnico. De acordo com montadoras ouvidas, o Rota 2030 deverá seguir o padrão do Inovar-Auto quanto ao anúncio de metas: primeiro haverá um patamar mais baixo a ser atingido, depois uma segunda fase com exigências maiores.

A primeira etapa deverá ser dividida por cilindrada, como ocorre hoje, mas com penalidades para os menos eficientes. Por exemplo: um carro com motor 1.0 que apresente dados de consumo e emissões de poluentes ou CO2 maiores que as médias exigidas pelo Rota 2030 não terá os mesmos benefícios tributários que um outro veículo também 1.0 que atenda ou supere os requisitos considerados ótimos.

Dessa forma, o impacto na arrecadação poderia ser atenuado, pois motores acima de 1.0 de alta eficiência continuaram pagando taxas mais altas de IPI, como ocorre hoje, tendo direito a reduções ou majorações de tarifas de acordo com o nível de consumo e emissões.

Ainda de acordo com montadoras ouvidas pela reportagem, fases mais avançadas do Rota 2030 deverão ser baseadas puramente pela eficiência energética, calculada em megajoule, independentemente do tamanho do motor.

Durante o anúncio de investimentos na fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), em agosto, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, afirmou que as bases do Rota 2030 seriam divulgadas “em dois ou três meses”. As primeiras informações são aguardadas para outubro.

Investimento

Apesar de o setor automotivo ainda dar sinais fracos de recuperação, as montadoras começam a tirar do papel um novo ciclo de investimentos. Volvo, Renault, General Motors e Volkswagen anunciaram que vão investir bilhões de reais para modernizar suas fábricas e lançar novas linhas de produtos no mercado. Os aportes das quatro montadoras para este e o próximo ano, se somados, chegam a R$ 8,85 bilhões. Tudo para não ficar parado no tempo em um setor que, mesmo em crise, demanda investimentos constantes em tecnologia.

A indústria automotiva no Brasil vive uma das piores crises do setor. No ano passado, as vendas de veículos novos recuaram ao menor patamar desde 2012, quando a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores começou a divulgar dados detalhados do setor. A ociosidade das fábricas chegou a atingir 52% em 2016 e milhares de trabalhadores foram dispensados ou afastados do trabalho, nos chamados layoff.

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https://www.osul.com.br/as-montadoras-e-o-governo-federal-tentam-definir-um-novo-plano-para-a-industria-de-carros/ As montadoras e o governo federal tentam definir um novo plano para a indústria de carros 2017-09-05
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