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Brasil As refeições diárias do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha na prisão não poderão custar mais que catorze reais e quarenta e três centavos

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Departamento Penitenciário do Paraná publicou regras para a licitação de alimentos de todos os presídios do Estado. (Foto: Lula Marques/Agência PT)

As quatro refeições diárias de presos como o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine, não vão poder custar mais de R$ 14,43 por dia. O Departamento Penitenciário do Paraná publicou na semana passada as regras para a licitação de alimentação de todos os presídios e cadeias do Estado.

Segundo o edital, o valor máximo de cada refeição servida não pode ultrapassar R$ 2,50 para café da manhã e lanche e R$ 6 para almoço e jantar. O documento destaca que “em datas festivas tais como Natal, Ano Novo, Sexta-Feira Santa e Páscoa, a contratada deverá fornecer cardápio especial, contendo, por exemplo: carnes assadas (frango, peru, chester, pernil, peixes etc.)”.

Cada marmita deverá ter 280 gramas de arroz, 200 gramas de feijão, 100 gramas de proteína e 120 gramas de complemento (como macarrão, bolinhos, polenta ou farofa). Entre as proteínas, carnes bovinas e de frango devem ser servidas quatro vezes por semana, linguiça uma vez e peixes e ovos a cada 15 dias.

Barrados 

As urnas das eleições 2018 barraram os filhos de antigos nomes da política do Rio, dois deles se encontram na prisão da Operação Lava-Jato. No dia 7, os eleitores disseram não a Danielle Cunha e a Marco Antônio Cabral, e também a Leonardo Picciani e Marcelo Crivella Filho. Todos disputavam uma cadeira na Câmara, mas ficaram no meio do caminho.

Danielle é filha do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB/RJ), preso pela Operação Lava-Jato desde outubro de 2016. Marco Antônio é filho do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB), condenado a 183 anos de reclusão e já sob custódia desde novembro de 2016.

Leonardo Picciani, ex-ministro do Esporte, é filho de Jorge Picciani, também alvo da Lava-Jato – Picciani, o pai, presidente afastado da Assembleia Legislativa fluminense, chegou a ser preso em 2017. Marcelo Crivella Filho também não se deu bem. Filho do prefeito do Rio Marcelo Crivella (PRP), ele conquistou 35.677 votos, pouco para alcançar a meta, amargando a sexta colocação do PRB.

O filho de Cabral, condenado por improbidade administrativa ao supostamente dar 23 ‘carteiradas’ para visitar o pai em dias e horários proibidos no Bangu 8, exibiu desempenho mais pífio ainda nas urnas, com 19.659 votos, ou 100 mil a menos que no pleito de 2014.

Danielle Cunha, por sua vez, passou longe da Câmara – o Rio lhe deu 13.424 votos. Já Leonardo Picciani, ex-ministro do Esporte que mirava a reeleição, pegou 38.665 votos e também ficou fora. Mas nem todos os herdeiros de antigos nomes da política foram alijados. É o caso de duas filhas de Anthony Garotinho (PRP), ele próprio barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral da disputa pelo governo do Rio.

Clarissa Garotinho, do PROS, teve 35.131 votos e conseguiu uma cadeira na Câmara. Em 2014, ela foi a segunda mais votada do Estado com mais de 335 mil votos. A queda de 300 mil votos foi a maior entre todos os que concorreram nas duas eleições no Rio, mas Clarissa conseguiu manter sua cadeira na Câmara. E Wladimir Garotinho, seu irmão, foi eleito pelo PRP com 39.398 votos.

 

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