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Mundo Assassinato de general do Irã pelos Estados Unidos terá impacto maior que o de Bin Laden

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O general Qassem Soleimani comandava operações militares iranianas no Oriente Médio. (Foto: AFP)

O impacto da execução de Qassem Soleimani, líder da força de elite Quds das Guardas Revolucionárias do Irã, será muito maior do que as ações para matar Osama Bin Laden e Abu Bakr al-Baghdadi. O iraniano era a figura militar mais poderosa do regime de Teerã e não estava escondido em uma casa no Paquistão, como o líder da al-Qaeda, ou na Síria, como o do Grupo Estado Islâmico. As informações são do blog de Guga Chacra, do jornal O Globo.

Soleimani estava em atividade, no auge de seu poder. Herói nacional no Irã, era o arquiteto de toda a geopolítica militar iraniana. Comandava todas as operações em coordenação com o Hezbollah no Líbano, com os Houthis no Iêmen e as milícias xiitas no Iraque. Também serviu como um dos principais pilares para a defesa do regime de Bashar al-Assad na Síria.

EUA, Israel e algumas nações árabes o consideravam a figura mais perigosa do Irã, sendo acusado de ataques terroristas e de ações que provocaram instabilidade no Oriente Médio.

Nos últimos meses, a tensão com os americanos vinha crescendo. Ainda assim, surpreende a decisão de Donald Trump de ordenar a ação para matá-lo. O presidente dos EUA sempre se posicionou como um isolacionista, avesso a conflitos e aventuras militares no Oriente Médio.

Com a taxa de desemprego em seus menores níveis em décadas, inflação controlada e PIB crescendo, fazia mais sentido para Trump se focar na economia em um ano eleitoral. O ataque para matar Suleimani provocará certamente instabilidade política e possivelmente econômica. Sem falar no risco de uma guerra, dependendo da reação iraniana.

Irã promete vingança

Segundo informações da agência de notícias Reuters, o Irã prometeu vingança depois do ataque que matou Qassem Soleimani, o mais importante comandante militar de Teerã e arquiteto da crescente influência iraniana no Oriente Médio.

O ataque durante a noite, autorizado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, foi uma grande escalada em uma “guerra nas sombras” no Oriente Médio entre o Irã e Estados Unidos e aliados norte-americanos, principalmente Israel e Arábia Saudita.

Uma autoridade de alto escalão do governo Trump disse que o general planejava ataques iminentes a representantes dos EUA em todo o Oriente Médio. Críticos democratas disseram que a ordem do presidente republicano foi imprudente e que ele aumentou o risco de mais violência em uma região perigosa.

Soleimani estava planejando ataques iminentes e sinistros contra diplomatas e militares americanos, mas nós o pegamos no ato e terminamos isso”, disse Trump a jornalistas no resort de Mar-a-Lago, na Flórida.

Agimos na noite passada para parar uma guerra. Não agimos para começar uma guerra.”

Trump afirmou que os EUA não buscam uma mudança de regime no Irã, mas que Teerã precisa acabar com o que chamou de agressão na região, incluindo o uso de combatentes por procuração.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, declarou que o ataque foi um ato de “terrorismo internacional” e que o Irã tomará medidas jurídicas para responsabilizar Washington.

 

 

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