Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 14 de outubro de 2015
Uma famosa ativista argentina dos direitos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) foi encontrada morta ontem em seu apartamento em Buenos Aires, na Argentina, se tornando a terceira militante a ser assassinada no país em um mês. A Anistia Internacional informou nessa quarta-feira que o corpo de Diana Sacayan possuía sinais de agessão. A presidenta Cristina Kirchner, que em 2012 entregou pessoalmente à vítima o cartão de identidade que a reconhecia como mulher, também pediu por justiça.
“Solicito aos serviços de segurança nacional e à polícia metropolitana que solucionem esse crime horrível”, declarou a governante.
A Argentina é um dos poucos países a permitirem que os cidadãos mudem de gênero em documentos oficiais de identificação. As nações latino-americanas possuem algumas das maiores taxas de homicídios de pessoas transgênero, segundo grupos ativistas. A morte de Sacayan ocorreu em seguida às de Marcela Chocobar e Coty Olmos, cujos corpos foram achados nas províncias de Santa Fé e Santa Cruz, em agosto.