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Rio Grande do Sul Assinado decreto para fortalecer medidas de incentivo à aviação regional no RS

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Eduardo Leite entre o líder do governo na Assembleia, deputado Frederico Antunes (E) e o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella.

Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini
Eduardo Leite entre o líder do governo na Assembleia, deputado Frederico Antunes (E) e o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella. (Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini)

Para incentivar o desenvolvimento regional, aproximando investidores, empresários e turistas, o governador Eduardo Leite assinou, nesta segunda-feira (14), decreto que prevê mudanças na política de incentivo à aviação no Rio Grande do Sul. De forma a reduzir os impactos causados pela pandemia no transporte aéreo, o Estado está reduzindo a base de cálculo do ICMS na aquisição de querosene para as companhias.

Na prática, quanto mais rotas, assentos e frequência de voos, dentre outros parâmetros, uma empresa oferecer no RS, menos imposto sobre o combustível irá pagar. O novo texto, que entra em vigor em 2021, determina que a carga a tributária poderá chegar a 4%, sendo o que o máximo ficará em 7,5%.

“A logística é fundamental para o desenvolvimento de um Estado e por isso fizemos esse investimento, através dessa política fiscal e de todo o esforço que temos feito no sentido de reestruturar as contas públicas e retomar a capacidade de investimento, para, assim, poder cumprir com a nossa missão de tornar a vida de todos os gaúchos melhor”, afirmou Leite após assinar o novo decreto em transmissão ao vivo pelas redes sociais.

A medida, fruto do diálogo com o setor e com a Assembleia Legislativa, atualiza o Decreto 54.685. Assinado em julho de 2019 pelo governador e em vigor desde 1º de janeiro deste ano, já beneficiava a aviação regional com a redução de base de cálculo do ICMS. Como resultado, houve o fortalecimento da aviação regional, por meio das empresas Azul Linhas Aéreas Brasileiras e Gol Linhas Aéreas, encurtando as distâncias do interior gaúcho com a capital, outros Estados e países.

“Além da sua gente, das riquezas naturais e dos destinos turísticos que estão entre os mais visitados do País, somos um Estado que é forte no agronegócio, na indústria, na química, entre muitos outros setores produtivos, mas também é referência em educação, com algumas das melhores instituições universitárias e os melhores parques tecnológicos do país. Tudo isso torna o nosso Estado atraente para que as pessoas queiram visitar, morar ou participar do seu desenvolvimento de alguma forma. Por isso, garantir rotas aéreas, não apenas para a Capital, mas facilitar as rotas para interior é estratégico para que toda a riqueza que o Estado já tem possa crescer exponencialmente e para que possamos também levar desenvolvimento para as áreas mais distantes”, completou o governador.

Com a pandemia de coronavírus, as rotas existentes acabaram sendo suspensas. Atualmente, o RS tem seis em operação, sendo que duas delas começaram nesta segunda-feira – Torres e Canela, ambas operadas pela Azul.

“Já temos operações em 15 cidades do Rio Grande do Sul. Nenhum outro Estado chega perto do que o RS tem”, afirmou o presidente da Azul, John Rodgerson. Dentre essas 15 estão as quatro rotas em operação, as duas inauguradas hoje mais Pelotas e Santa Maria. Uruguaiana, Caxias do Sul e Santo Ângelo devem ser retomadas em fevereiro e as demais – São Borja, Santana do Livramento, Bagé, Santa Rosa, Erechim, Passo Fundo e Vacaria – ao longo do próximo ano.

“A Azul vai transportar vacinas de graça em qualquer uma dessas cidades e qualquer voo nosso. Estamos à sua disposição, governador, para fazer isso, porque acabando a pandemia, vamos voar muito mais alto, juntos”, acrescentou Rodgerson.

Com essa nova realidade imposta pela Covid-19, o governo ajusta e flexibiliza as regras para obter o benefício fiscal dentro do que é autorizado pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária).

“Essa é uma política permanente de governo apesar do momento de pandemia, das novas condicionantes e de novos hábitos. Dentro dessa nova realidade, é fundamental fazermos esses ajustes para a concessão do benefício fiscal e continuarmos incentivando a aviação regional do Rio Grande do Sul tendo em vista que isso gera desenvolvimento econômico, social e turístico para o Estado”, destacou o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso.

O novo decreto prevê a redução do consumo mínimo de querosene no semestre, passando a ser de 5 milhões de litros, além da diminuição da disponibilidade de assentos no semestre que passa a ser de 1.404 (antes era 2.808). Cada meta tem um conjunto de pontuação e o somatório delas delimitará a alíquota efetiva de ICMS, sendo que quanto mais rotas regulares disponibilizadas, maior será a redução da carga tributária.

“Esse incentivo a novas rotas aéreas vem ao encontro de nossa estratégia de fortalecimento da aviação regional”, ressalta o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella. “Também estamos investindo na ampliação de nossos aeroportos, como Passo Fundo e Santo Ângelo, justamente para que a população tenha mais opções de voos e, com isso, o Estado possa agilizar negócios e impulsionar o turismo.”

O benefício já foi autorizado pelo Confaz e vem sendo adotado por vários Estados para o desenvolvimento regional.

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https://www.osul.com.br/assinado-decreto-para-fortalecer-medidas-de-incentivo-a-aviacao-regional-no-rs/ Assinado decreto para fortalecer medidas de incentivo à aviação regional no RS 2020-12-14
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