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Rio Grande do Sul O governo do Estado rejeitou pedidos de recursos e confirma Bagé e Pelotas com bandeira preta, mas não é lockdown

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"Regiões-Covid" de Bagé e Pelotas estão com status de risco máximo para o coronavírus. (Foto: Divulgação/Palácio Piratini)

O governo gaúcho negou os cinco recursos contra o mapa provisório da 32ª rodada do distanciamento controlado, que pela primeira vez inseriu bandeiras pretas (risco altíssimo de coronavírus) ao Rio Grande do Sul – nas “Regiões Covid” de Bagé e Pelotas. Já a área de Cruz Alta tem cor laranja (risco médio) e as demais estão em vermelho (risco alto). Válida por uma semana, a nova configuração entra em vigor nesta terça-feira (15).

De acordo com o  Gabinete de Crise do Palácio Piratini, o indeferimento de todos os pedidos de reconsideração encaminhados por prefeituras e associações locais foi motivado principalmente pela redução constante nos leitos livres em UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

As regiões de Bagé e Pelotas (no Sul do mapa) abrangem outros 26 municípios e representam 9,3% da população gaúcha. Ambas terão que adotar restrições ainda mais rígidas às atividades econômicas e sociais.

“Embora seja o nível mais alto, a bandeira preta não é o mesmo que lockdown, implantado em alguns países, além de Estados e municípios brasileiros”, frisou a SES (Secretaria Estadual da Saúde).

“A cor preta significa que tanto a capacidade hospitalar como o contágio por coronavírus alcançaram níveis críticos nas regiões. Por isso, indica a necessidade de cuidados mais rígidos do que os já adotados na bandeira vermelha”, acrescentou.

Cogestão regional

A partir da primeira hora desta terça-feira, volta a valer o sistema de cogestão, por meio do qual as associações regionais podem adotar protocolos próprios, em combinação com o governo gaúcho. A suspensão estava prevista no decreto estadual nº 55.609, como alternativa para o aumento de internações por Covid no Rio Grande do Sul.

As novas regras serão divulgadas também por meio de decreto, incluindo algumas mudanças nos protocolos previstos para as respectivas bandeiras.

Até agora, 18 das 21 “Regiões Covid” já adotaram protocolos próprios. Apenas as áreas de Bagé, Guaíba e Uruguaiana não aderiram à cogestão.

Nesta semana, 456 municípios (do total de 497) estão classificados em bandeira vermelha, somando 10,1 milhões de habitantes, o que corresponde a 89,3% da população gaúcha (total de 11,3 milhões de habitantes).

Desses, 162 municípios (726,2 mil habitantes, 6,4% da população gaúcha) podem adotar protocolos de bandeira laranja, porque cumprem os critérios da Regra 0-0, ou seja, não têm registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias, desde que a prefeitura crie um regulamento local.

O novo decreto também vai permitir que municípios em bandeira preta que se encaixam na Regra 0-0 adotem protocolos de bandeira vermelha. Antes, a prerrogativa só era permitida a municípios em bandeira vermelha para que adotassem regras da bandeira laranja.

Dos 28 municípios (1,05 milhão de habitantes, 9,3% da população) localizados em região de bandeira preta, oito (65,1 mil habitantes, 0,6% do RS) não registraram óbitos ou hospitalizações nos últimos 14 dias.

(Marcello Campos)

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