Sábado, 20 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 24 de fevereiro de 2021
Os primeiros suprimentos para a UE chegaram no início de fevereiro de 2021
Foto: DivulgaçãoA gigante farmacêutica AstraZeneca anunciou nesta terça-feira (23) que só poderá fabricar na UE (União Europeia) metade das doses que se comprometeu a fornecer ao bloco no segundo semestre do ano e que o resto será produzido em outro local.
A AstraZeneca “está trabalhando para aumentar a produtividade em sua cadeia logística na UE” e usará “sua capacidade global para garantir a entrega de 180 milhões de doses à UE no segundo semestre”, disse um porta-voz do grupo britânico.
“Cerca de metade do volume esperado virá da cadeia logística na UE” e o restante da rede internacional da empresa, continuou. O fornecimento da vacina AstraZeneca-Oxford para a União Europeia no primeiro trimestre de 2021 gerou polêmica, com tensões entre a UE e o grupo farmacêutico.
Antes da UE aprovar a vacina no final de janeiro, a empresa irritou os líderes europeus ao anunciar que não poderia cumprir sua meta de entregar 400 milhões de doses ao bloco devido aos meios de produção insuficientes no bloco europeu. A questão também gerou tensões diplomáticas com o Reino Unido, que saiu do bloco europeu.
Bruxelas acusou implicitamente a AstraZeneca de dar a Londres tratamento preferencial em detrimento da UE. O governo britânico imunizou milhões de pessoas com a vacina AstraZeneca desde o final de 2020. Os primeiros suprimentos para a UE chegaram no início de fevereiro de 2021 porque o regulador europeu de medicamentos demorou a aprovar seu uso.