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Brasil Atentas a uma possível nova paralisação de caminhoneiros no País, empresas de diversos setores se preparam para amenizar os impactos

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Profissionais com CNH das categorias C, D e E que não estiverem com o teste em dia poderão ser multados em quase R$ 1.500 e receber sete pontos na carteira. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Atentas a uma possível nova paralisação de caminhoneiros no País, empresas de diversos setores se preparam para amenizar os impactos. A avaliação geral, no entanto, é que as soluções disponíveis hoje são paliativas, e que uma reprise de maio de 2018 traria prejuízos da mesma dimensão. Depois do susto do ano passado, algumas companhias adotaram medidas como frota própria e diversificação no modal de transporte de cargas. Todas consideradas insuficientes.

Grupo de caminhoneiros

O representante dos caminhoneiros Wanderlei Alves, conhecido como Dedéco, disse na quinta-feira (18) que a categoria iniciará uma paralisação a partir da meia-noite do dia 29 de abril. “A maioria dos grupos de caminhoneiros já decidiu pelo dia 29 de abril, tem uns ou outros que acham que é pouco tempo, que devemos esperar ainda, mas a maioria concorda sobre o dia 29 porque chegamos num ponto que não tem mais condições de trabalhar”, disse. “Isso não foi uma decisão só minha, foi decidido em grupo por várias lideranças de caminhoneiros”, ressaltou. Ele acredita que, a exemplo do que ocorreu no ano passado, o movimento deve atingir o Brasil inteiro, crescendo à medida que os dias passam.

Segundo ele, os caminhoneiros decidiram antecipar a paralisação, anteriormente prevista para 21 de maio, em virtude do novo aumento do diesel. “Com esse aumento do óleo diesel não tem mais condição”, afirmou. “Os caminhoneiros estão cientes de que, dentro de 14, 15 ou 16 dias vai ter outro aumento do diesel, e esse aumento de R$ 0,10/litro já afetou em R$ 1.000 o lucro mensal, e o frete continua o mesmo.” A Petrobras informou na quarta-feira (17) que decidiu aumentar o preço do diesel em R$ 0,10/litro, o que implica uma variação mínima de 4,518% e máxima de 5,147%, nos seus 35 pontos de venda no Brasil. O aumento começou a vigorar na quinta-feira.

Frete indexado

Para Alves, o dispositivo da lei do piso mínimo de transporte rodoviário de carga que associa o incremento do frete ao aumento do diesel não adianta porque a tabela de frete não está sendo cumprida. “Se estivessem pagando o piso mínimo, o aumento do óleo diesel não iria nos afetar. Mas não estão cumprindo”, disse. A lei indica que, sempre que ocorrer oscilação no preço do óleo diesel no mercado nacional superior a 10%, para mais ou para menos, nova norma com pisos mínimos deverá ser publicada pela ANTT [Agência Nacional dos Transportes Terrestres], considerando a variação no preço do combustível.

O representante defende a melhora na fiscalização do cumprimento do piso mínimo do transporte rodoviário. Ele citou que o governo vai testar no Espírito Santo o documento de transporte eletrônico, quando poderia fazê-lo no Brasil inteiro. “Isso obrigaria embarcadores a repassar o valor correto e a transportadora pagar piso mínimo aos autônomos.”

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