Terça-feira, 23 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 15 de junho de 2016
Um dia após testemunhas contarem aos jornais americanos que Omar Mateen, o atirador do massacre da boate Pulse em Orlando, na Flórida (EUA), usava aplicativos de namoro voltados para gays, uma mulher contou ao site TMZ que o conheceu no Pof (Plenty of Fish) há um ano e meio. Ela afirmou que Mateen era “simpático e normal” e ainda “mencionou que tinha um filho, mas disse que era solteiro e estava à procura de uma boa mulher para casar”.
“Emocionalmente instável”.
A mulher também afirmou que ele nunca falou sobre homens e não falou sobre o Islã e o Alcorão, pois argumentava que as pessoas não entendiam sua religião. A “pretendente” também relatou que ele queria encontrá-la, mas ela o bloqueou porque Mateen parecia “emocionalmente instável”.
Ativo em redes sociais gays.
Já outro internauta, Cord Cedeno afirmou ter conhecido Mateen na rede social gay Grindr, mas disse que a conversa não foi à frente. Ele destacou que Mateen, cuja foto no perfil era uma selfie usando gravata, só falava “Oi” repetidas vezes. Cedeno, então, bloqueou o atirador, porém sabia, através de seus amigos, que o descendente de emigrantes afegãos e muçulmano, continuava nos aplicativos gays. Ele ainda contou que Mateen usava o aplicativo Adam4Adam para enviar fotos íntimas para homens, mas nunca mostrou o rosto. O FBI, a polícia federal amerciana, está investigando a atividade potencial do atirador em aplicativos homossexuais e os relatos de que ele já tinha visitado a boate Pulse antes. (AG)