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Acontece Atividade industrial inicia o segundo trimestre em queda

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(Foto: Divulgação/ Pixabay)

A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), realizou uma pesquisa que indicou o recuo de 1% do Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), no mês de abril, em comparação a março. Esta foi a terceira queda seguida, quando perdeu o total de 2,1%. Apesar disso, o índice de abril está 4,8% acima de fevereiro de 2020, patamar anterior à pandemia.

“Essa desaceleração já era esperada, na medida em que a indústria completa um ciclo de recomposição de estoques e o impacto positivo da demanda reprimida começa a enfraquecer”, afirma o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, ao explicar que a escassez e a elevação dos custos dos insumos e matérias-primas são, atualmente, os principais limitadores do desempenho do setor em meio à crise sanitária e à diminuição dos auxílios governamentais.

A queda do IDI-RS foi puxada por três: compras industriais, com recuo de 9,1%; faturamento real, queda de 4,5%); e horas trabalhadas na produção, -1,5%. Apenas a massa salarial real teve um leve aumento, de 0,3%, enquanto o emprego e a utilização da capacidade instalada (UCI), que atingiu 82,3% em abril, ficaram estáveis.

O presidente da FIERGS acredita que com a volta da normalidade na cadeia de suprimentos, as perspectivas para a indústria gaúcha sejam positivas. Essa expectativa é ancorada em diversos fatores, como a reabertura das atividades econômicas, a redução do isolamento social, o aumento da demanda externa e a grande safra agrícola nacional.

Comparação anual

O cenário muda completamente nas comparações com 2020, que mostram taxas de crescimento recordes, em grande parte devido às bases deprimidas também inéditas do mesmo período do ano passado: 34,9% em relação a abril e 15,7% no acumulado dos primeiros quatro meses de 2021. Este ano, o IDI-RS está 2,1% e 5,4%, respectivamente, acima dos períodos equivalentes de 2019.

Na comparação com os primeiros quatro meses de 2020, o crescimento do IDI-RS é generalizado tanto do ponto de vista dos componentes – apenas a massa salarial real recuou (-0,2%) – quanto dos setores pesquisados – somente Máquinas e materiais elétricos caiu, 7,9%. Todos os demais componentes tiveram elevação, com destaque para as compras industriais, 37,3%, para o faturamento real, 18,7%, e para as horas trabalhadas na produção, 18,2%. Já entre os setores, as maiores influências vieram de Máquinas e equipamentos, que aumentaram 36,8%, puxadas pelo segmento de Máquinas e implementos agrícolas (44,7%). Mas também se destacaram Produtos de metal (30,4%), Químicos e derivados de petróleo (6,9%), Alimentos (5,6%) e Veículos automotores (14,6%).

Mais informações estão disponíveis aqui.

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