Domingo, 28 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
21°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Ato em defesa da democracia reuniu as principais autoridades do País no Congresso para lembrar 1 ano dos ataques a Brasília

Compartilhe esta notícia:

A competência dos tribunais da República vem expressa na CF/88. (Foto: Edislon Rodrigues/Agência Senado)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os presidentes do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, se reuniram para lembrar 1 ano dos ataques extremistas de 8 de janeiro de 2023. O ato “Democracia Inabalada” teve também a presença do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, de governadores e ministros.

Lula e Moraes defenderam punições para os manifestantes e disseram que não haverá perdão nem apaziguamento.

“Todos aqueles que financiaram, planejaram e executaram a tentativa de golpe devem ser exemplarmente punidos. Não há perdão para quem atenta contra a democracia, contra seu país e contra o seu próprio povo. O perdão soaria como impunidade. E a impunidade, como salvo conduto para novos atos terroristas”, afirmou o presidente.

O petista disse que a “coragem” de parlamentares, governadores, ministros do STF e “militares legalistas” garantiu que nessa segunda fosse possível celebrar “a vitória da democracia sobre o autoritarismo”.

O presidente ainda agradeceu os profissionais das forças de segurança, em especial do Congresso, “que, mesmo em minoria, se recusaram a aderir ao golpe e arriscaram suas vidas no cumprimento do dever”.

“Quero em primeiro lugar saudar todos os brasileiros e as brasileiras que se colocaram acima das divergências para dizer um eloquente não ao fascismo. Porque somente na democracia as divergências podem coexistir em paz”, disse Lula.

Em seu discurso, Alexandre de Moraes disse que o STF continuará investigando e punindo os responsáveis pelos atos.

O magistrado afirmou que não se pode confundir “paz e união com impunidade”. Ele também defendeu a regulamentação das redes sociais e o combate à desinformação, que classificou como instrumento de “corrosão” da democracia.

Luís Roberto Barroso afirmou que o 8 de Janeiro, que classifica como “dia da infâmia”, foi precedido de anos de ataques às instituições e aos seus integrantes.

“Banalizou-se o mal, o desrespeito, a grosseria, a agressividade, a falta de compostura. Passamos a ser mal vistos globalmente. O Brasil que deixou de ser Brasil. Porém, a despeito de tudo, as instituições venceram e a democracia prevaleceu”, afirmou o presidente do STF.

Para o evento, a segurança no entorno das sedes dos Três Poderes foi reforçada, e o acesso aos prédios sofreu bloqueios. Atuaram em conjunto os efetivos das forças de segurança locais do Distrito Federal, das polícias do Congresso e do Supremo, além das polícias Federal e Rodoviária Federal.

Mais de 1.300 ações foram abertas no STF contra acusados de envolvimento nos ataques, 30 réus foram condenados e outros processos estão em curso.

As investigações miram também pessoas que incentivaram, patrocinaram e organizaram o ataque de 8 de janeiro e demais ações contra a democracia.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Lula assina artigo no Washington Post em que compara a invasão a Brasília com a invasão do Capitólio nos Estados Unidos
Lula indica a auxiliares que escolherá o ex-ministro do Supremo Ricardo Lewandowski para o Ministério da Justiça
https://www.osul.com.br/ato-em-defesa-da-democracia-reuniu-as-principais-autoridades-do-pais-no-congresso-para-lembrar-1-ano-dos-ataques-a-brasilia/ Ato em defesa da democracia reuniu as principais autoridades do País no Congresso para lembrar 1 ano dos ataques a Brasília 2024-01-08
Deixe seu comentário
Pode te interessar