Quarta-feira, 14 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 30 de maio de 2017
Alçado a ministro interino da Transparência após o impasse com a recusa de Osmar Serraglio em assumir o comando da pasta, Wagner Rosario que passou 27 anos servindo ao Exército. Antes de se tornar servidor da CGU (Controladoria-Geral da União), em 2009, Rosario era capitão com formação na Academia Militar das Agulhas Negras, no Rio de Janeiro.
Sua vocação para a área de Controladoria se mostrou tardia. Antes de ingressar no órgão (que se tornou Ministério da Transparência no governo de Michel Temer), ele teve uma ampla formação na área de Ciências da Saúde. A primeira formação foi em Educação Física, curso no qual se graduou em 2000, pelas Forças Armadas. Depois, fez uma especialização em Fisiologia do Exercício e Avaliação Morfofuncional, na Universidade Gama Filho. Seu trabalho de conclusão foi sobre os “efeitos da suplementação de creatina no desempenho de corrida de 400 metros rasos”.
Em seguida, Rosario decidiu fazer uma especialização em Ciências Militares, na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, para estudar a “Validação Cruzada do Procedimento antropométrico de COHEN para a estimativa do percentual de gordura em militares masculinos”. Em 2003, ele concluiu um mestrado em Educação Física na Universidade Católica de Brasília.
Foi somente em 2009 que Rosario se tornou auditor federal de Finanças e Controle. Em 2015, abraçou de vez a carreira e ingressou em um mestrado sobre Corrupção e Estado de Direito pela Universidade de Salamanca, na Espanha. Pouco tempo depois de retornar ao Brasil da temporada de dois anos na Espanha, tornou-se secretário-executivo do ministério. Wagner Rosario é apontado por colegas como um servidor de perfil técnico. Ele ocupou por seis anos um cargo na Coordenação de Operações Especiais da CGU.