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Política Ausência do presidente da Câmara dos Deputados em solenidade foi um recado ao governo Lula

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Oposição cobra limites à ação policial em gabinetes e residências de parlamentares. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A ausência de Arthur Lira na posse do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, tem sido alvo de críticas de aliados do presidente Lula, que consideraram o gesto como um recado “desproporcional” de insatisfação ao Planalto. O presidente da Câmara também não foi ao ato de 8 de janeiro. O deputado alagoano alegou problemas pessoais para faltar à cerimônia, mas ministros do entorno de Lula ainda recordam do episódio com aparente mágoa.

Por outro lado, aliados do presidente avaliam que o vácuo na relação com Lira tem aproximado o Planalto do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A aliança é vista como “estratégica” pelo entorno de Lula, para frear o andamento de “pautas bombas” em 2024.

Apesar da estremecida relação com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o articulador político do governo, Alexandre Padilha, não tem deixado de se comunicar com as principais lideranças da Casa. Segundo aliados, ele tem mantido contato frequente, por telefone, em encontros durante o recesso parlamentar, com líderes do Centrão — aliados do presidente da Casa.

O presidente da Câmara prefere contato direto com o presidente da República. Lira elegeu outros ministros como interlocutores, a exemplo de Rui Costa, ministro da Casa Civil, com quem se reuniu na última semana, em Brasília. A conversa teria girado em torno de assuntos caros ao presidente da Casa, a exemplo da sucessão à Câmara Federal e as eleições de 2026.

Ainda não há certeza se o presidente Lula receberá Arthur Lira na próxima semana. O presidente só estará em Brasília nesta segunda e na sexta-feira.

Lira e Costa

Arthur Lira e Rui Costa se reuniram na semana, antes de o presidente da Câmara viajar a Alagoas para cumprir compromissos em sua base eleitoral. O principal assunto do encontro foram os vetos ao Orçamento aprovado pelo Congresso.

O chefe da Casa Civil afirmou a interlocutores que uma possibilidade em análise é o Executivo ir recompondo o valor travado por Lula ao longo do ano, cenário que dependeria do aumento de receitas no curso de 2024. Os parlamentares, no entanto, pressionam o Palácio do Planalto para terem acesso a um grande volume de emendas ainda no primeiro semestre, devido ao período eleitoral.

O ministro reforçou a auxiliares que o combinado com o Congresso foi o Orçamento prever um volume de R$ 11 bilhões para as emendas de comissão — o texto veio com R$ 16,6 bilhões. O governo justifica o veto com o argumento de que a medida era necessária para recompor gastos, sob risco de impactar o pagamento de políticas públicas, como a Farmácia Popular e a escola em tempo integral, além de ações ligadas à defesa civil e saneamento, especialmente para pequenas localidades.

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