Colunistas “AUSTERÍCIDIO” DE DILMA!
Por Redação O Sul | 2 de junho de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
“Austerícidio” foi à proposta de ajuste fiscal enviada por Dilma Rousseff no inicio de 2015 ao Congresso, medida rejeitada pela maioria. Sem aprovação do tal ajuste fiscal e da DRU, o país ficou sem rumo. O crédito do desastre caiu no colo da mulher presidenta. Seu vice hoje no poder interinamente avisa que não pode sofrer as consequências da herança maldita do governo anterior. Piada pronta pois ele era governo!
Fica claro que já no inicio do segundo mandato as forças não tão ocultas trabalharam pelo impeachment ora em período final. Em clima de lua de mel o Congresso vem aprovando em tempo recorde todas as pautas-bombas enviadas pelo interino, garantindo um déficit fiscal de 170 bilhões contra os 18 bilhões pedidos por Dilma.
E, os recuos ao sabor dos acontecimentos continuam. Com a mobilização dos movimentos sociais inclusive em frente a sua residência em São Paulo, Temer recuou pelo menos no discurso sobre a sua decisão anunciada de cessar os financiamentos do programa Minha Casa Minha Vida.
De acordo com discurso “duro” no dia de ontem o anuncio por seus ministros da área da saúde e educação também foram desautorizados. Michel Temer anunciou: “para não haver exploração no sentido contrário, sem embargo da limitação de despesa, os percentuais referentes à Saúde e Educação não serão modificados”. Ops!
A possibilidade cada vez mais presente de mudança de votos pelo menos por três senadores, com a consequente volta ao Palácio do Planalto da presidenta Dilma Roussef, alternativas estão sendo apresentadas em ritmo de festa no congresso. Ora, no caso de Dilma voltar é simples; basta o ministro Gilmar Mendes decidir sobre o pedido de cassação da chapa Dilma /Michel que dormita em alguma gaveta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Para ficar com a alternativa na manga o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) já conseguiu assinaturas suficientes para colocar em tramitação uma proposta de emenda constitucional (PEC) determinando a realização de eleições diretas caso os cargos de presidente e vice-presidente da República fiquem vagos. Congressistas apostam que Temer não conseguirá chegar até 2018 como presidente.
Meio ano após ser aberto o processo no Conselho de Ética, atrasado por manobras de deputados aliados, ontem finalmente foi apresentado parecer favorável à cassação do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusado de quebra de decoro parlamentar por ter omitido contas na Suíça e por suspeita de recebimento de propina segundo a Lava Jato. A defesa de cunha insiste que ele não tem contas na Suíça.
Desmentindo os aliados no dia 28 de abril, prestaram depoimentos na Lava Jato. Cláudia Cruz, sua esposa e sua filha, Danielle Dytz, responsabilizaram o deputado afastado pelas contas movimentadas pela família na Suíça; Cláudia disse que a conta batizada de Kopep “foi aberta única e exclusivamente para custeio dos filhos no exterior” e que “não declarou as contas às autoridades brasileiras porque quem era o responsável por isso” era Cunha; Danielle, por sua vez, afirmou que era financeiramente dependente do pai e que “presumia que o dinheiro que mantinha o alto padrão de vida da família era proveniente do patrimônio da atividade anteriormente desenvolvida” pelo papai. Aguardemos o desfecho desta ópera bufa!
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Deixe seu comentário
Últimas
Brasil Após a morte do cão Joca durante voo, tutores de animais realizam manifestações em aeroportos
Rio Grande do Sul Justiça condena administrador de cabanha por submeter idoso a condições análogas à escravidão no RS
