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Mundo Autópsia de bilionário pedófilo mostra que ele, de fato, se matou na prisão nos Estados Unidos

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A morte de Epstein, que aguardava julgamento, provocou o afastamento da diretora do presídio. (Foto: Reprodução/Twitter)

Legistas de Nova York que examinaram o corpo do bilionário Jeffrey Epstein concluíram que ele se suicidou, indicou um laudo divulgado nesta sexta-feira (16). Epstein, de 66 anos, foi encontrado morto no último sábado (10) dentro da cela de uma prisão federal em Manhattan onde aguardava julgamento por tráfico sexual de menores.

Os médicos que analisaram o corpo do milionário concluíram que a causa da morte foi suicídio por enforcamento, confirmando informações divulgadas por alguns veículos da imprensa americana sobre o que teria ocorrido na cela do Correctional Metropolitan Center de Nova York. Os documentos vazados indicavam que Epstein tinha sofrido múltiplas fraturas no pescoço.

A morte do milionário provocou o afastamento da diretora do presídio Shirley Skipper-Scott. Além disso, foram colocados em “baixa administrativa” outros dois empregados do Centro Correcional. O Departamento de Justiça também afirmou que foram encontradas “sérias irregularidades” na prisão. A falta de vigilância sobre Epstein no momento da morte gerou críticas da imprensa, de representantes de vítimas do milionário e de várias autoridades.

Os guardas da segurança estavam fazendo a ronda matutina quando encontraram Epstein, de 66 anos, enforcado na sua cela por volta das 6h30 (local, 8h30 de Brasília), segundo o Departamento de Prisões. De acordo com a imprensa local, que cita fontes ligadas ao caso, os advogados de Epstein pediram às autoridades no fim do mês passado que o seu cliente fosse retirado do programa para a prevenção do suicídio.

A solicitação foi feita depois que ele já havia sido encontrado inconsciente na sua cela em 23 de julho, em um caso que já havia sido encarado como tentativa de suicídio pelas próprias autoridades da prisão. A morte do magnata, ocorrida repentinamente e em circunstâncias estranhas, alimentou a circulação de várias teorias conspiratórias devido aos personagens com os quais o milionário se relacionava, como o ex-presidente Bill Clinton e o atual, Donald Trump.

Epstein já tinha sido acusado pela exploração sexual de menores no Estado da Flórida em 2008, mas na época firmou um acordo com o promotor Alex Acosta para deixar a prisão. Acosta foi nomeado secretário de Trabalho por Trump em abril de 2017 e deixou o cargo após o escândalo ter voltado à tona.

Trump pediu uma investigação completa sobre a morte de Epstein. Ele também voltou a compartilhar uma teoria conspiratória que acusa o ex-presidente Clinton de ter ligação com o caso. “Quero uma investigação completa”, disse Trump a jornalistas no aeroporto de Morristown, em Nova Jersey, onde passa alguns dias de férias.

Trump também conhecia Epstein. Depois de o bilionário ter sido preso, acusado de manter uma rede de exploração sexual de menores, a emissora NBC divulgou um vídeo em que Trump participava de uma festa com Epstein em um clube da Flórida.

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