Por Redação O Sul | 5 de dezembro de 2015
Investigadores ouvidos pela imprensa norte-americana acreditam que a mulher que participou do tiroteio na Califórnia (EUA), Tashfeen Malik, 27 anos, publicou no Facebook uma mensagem em que disse ser leal ao líder do grupo EI (Estado Islâmico), Abu Bakr al-Baghdadi. Um funcionário norte-americano de alto escalão próximo à investigação afirmou que Tashfeen utilizou uma conta com outro nome.
Os agentes não explicaram como chegaram à conclusão de que a mulher era a autora da publicação na rede social, conforme a rede CNN. O jornal The New York Times cita que não há evidência de que ela tenha ligação com o grupo terrorista, segundo as fontes, que não quiseram se identificar porque a investigação está em andamento.
A agência de notícias Reuters informou, de acordo com duas fontes paquistanesas, que Tashfeen era natural da província do Punjab, no Paquistão, e se mudou para a Arábia Saudita há mais de 20 anos, mas voltou para a sua casa há cinco ou seis anos para concluir os estudos para se tornar farmacêutica. Além disso, a Reuters diz que um membro da família da suspeita foi contatado pelo serviço de inteligência do Paquistão como parte das investigações sobre o tiroteio, que deixou 14 mortos e 21 feridos no Inland Regional Center, instituição que atende pessoas com deficiências.
