Quarta-feira, 08 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 5 de dezembro de 2015
O FBI (polícia federal norte-americana) divulgou nessa sexta-feira que passou a investigar o massacre da última quarta-feira na Califórnia (EUA) como um ato de terrorismo. O tiroteio ocorreu no Inland Regional Center, instituição que atende “pessoas com deficiências de desenvolvimento”, e deixou 14 mortos e 21 feridos. O FBI ainda não sabe a motivação dos suspeitos, que morreram após perseguição e confronto com agentes.
Os suspeitos são Syed Farook, homem de 28 anos e nacionalidade norte-americana, e Tashfeen Malik, uma mulher de 27 anos e que tinha passaporte paquistanês, conforme o chefe de polícia de San Bernardino, Jarrod Burguan. As vítimas tinham entre 26 e 60 anos.
Em coletiva de imprensa, o diretor assistente David Bowdich disse que “um número de evidências” levaram o FBI a investigar o caso como terrorismo, como as bombas e projéteis para fuzil de assalto encontrados na residência do casal.
A agência de notícias Reuters divulgou que, segundo uma fonte do governo dos EUA, que Tashfeen e Farook passaram algum tempo destruindo discos rígidos de computadores e outros aparelhos eletrônicos antes de lançarem o ataque. A investigação continua a fim de determinar a motivação e se há outros suspeitos envolvidos, dentro ou fora dos EUA.