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Agro Autoridades argentinas e brasileiras monitoram a nuvem de gafanhotos que pode chegar ao Rio Grande do Sul

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Insetos chegaram à Argentina depois de destruírem plantações no Paraguai

Foto: Divulgação
Insetos chegaram à Argentina depois de destruírem plantações no Paraguai. (Foto: Divulgação)

O Senasa (Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar da Argentina) pediu à população que avise se avistar a nuvem de gafanhotos em deslocamento pelo país. A instituição aplica defensivos fitossanitários para reduzir a infestação dos insetos, que ameaçam lavouras e pastagens.

Na sexta-feira (26), o Senasa localizou a nuvem de gafanhotos a 90 quilômetros a oeste da cidade de Curuzú, que fica a cem quilômetros de Uruguaiana, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.

A preocupação entre os argentinos é que a nuvem de gafanhotos ataque as plantações de trigo e aveia, que estão em fase de crescimento, além do pasto dos animais. Segundo o Senasa, uma nuvem de gafanhotos é capaz de consumir uma quantidade de folhas equivalente a uma colheita capaz de alimentar 2,5 mil pessoas em um dia.

A dieta do inseto varia conforme a espécie, entre folhas, cereais, capim e outras gramíneas. De acordo informações repassadas à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, a nuvem é originária do Paraguai, das províncias de Formosa e Chaco, onde há culturas de cana-de-açúcar, mandioca e milho. A espécie é a Schistocerca cancellata.

O deslocamento dos gafanhotos depende da circulação dos ventos e da temperatura. Os insetos preferem temperaturas mais altas. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, os ventos no Rio Grande do Sul têm intensidade entre fraca e moderada na direção sul-leste neste fim de semana, e frio tomou conta do Estado.

Na quinta-feira (25) o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento declarou estado de emergência fitossanitária no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. A medida permite a implementação de plano de supressão da praga.

“Apesar das condições climáticas favoráveis, ainda existe o risco e permanecemos em alerta”, destacou o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Secretaria da Agricultura do RS, engenheiro agrônomo Ricardo Felicetti.

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