Quinta-feira, 15 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 18 de julho de 2022
Voo da Gol estava em processo de aterrissagem em São Paulo quando avião da Latam estava prestes a decolar.
Foto: ReproduçãoUm avião em processo de aterrissagem no Aeroporto de Congonhas, na cidade de São Paulo (SP), precisou arremeter na manhã desta segunda-feira (18), pouco antes das 10h. O procedimento de retomada do voo foi motivado pela proximidade com outra aeronave, que estava prestes a decolar, a fim de evitar uma colisão ou outro acidente.
A aeronave que arremeteu era do voo 1209, da Gol e chegava de Porto Alegre. Enquanto o outro era o LA3610, da Latam, com destino a São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Esse tipo de procedimento é tomado por segurança na aviação, para evitar eventuais acidentes e não é incomum.
Em nota, a Gol afirmou que a aeronave “efetuou uma arremetida durante o seu processo de aterrissagem em São Paulo devido à presença de aeronave de uma companhia congênere na pista”. “Todo o procedimento seguiu os mais rígidos protocolos de segurança”. Segundo a companhia, o avião retomou a posição e pousou com segurança às 10h05, cerca de 10 minutos após arremeter.
“A companhia reforça que uma arremetida é o ato de descontinuar um procedimento de aproximação. Ela ocorre quando, após análise, o comandante verifica que o pouso não pode seguir cumprindo todos os requisitos de segurança ou por determinação da torre de controle do aeroporto. A arremetida é uma manobra normal e segura e que permite que os pilotos iniciem nova aproximação em condições mais favoráveis, como neste caso”, ressaltou.
Já a Latam respondeu, também em nota, que “não registrou nenhuma irregularidade na sua operação no voo LA3610 (São Paulo-Congonhas/São José do Rio Preto) e em nenhum outro voo nesta segunda-feira (18)”. “A companhia recomenda que o questionamento sobre o procedimento de arremetida seja feito ao operador do voo que tomou essa decisão”, concluiu.
Acidente da TAM
O maior acidente aéreo do País completou 15 anos neste domingo (17). Um Airbus A320 da TAM saído de Porto Alegre não conseguiu pousar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e se chocou contra um prédio da própria companhia, deixando 199 mortos (sendo 187 no avião e 12 em solo) – 98 pessoas moravam ou nasceram no Rio Grande do Sul.
A tragédia de 2007 teve grande repercussão nacional e internacional. Na época, o Brasil, que seria escolhido poucos meses depois como sede da Copa do Mundo de 2014, atravessava o chamado “caos aéreo” – uma série de problemas que o setor da aviação civil enfrentou desde o ano anterior, quando um Boeing 737 da Gol se chocou com um jato Legacy e caiu na floresta amazônica, deixando 154 mortos.