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Brasil Bacia Amazônica registra menores volumes de chuva em mais de 40 anos

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As previsões indicam que as condições mais secas e quentes devem prosseguir no próximo ano, principalmente por causa da continuidade do El Niño.

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
As previsões indicam que as condições mais secas e quentes devem prosseguir no próximo ano, principalmente por causa da continuidade do El Niño. (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Todos os países da Bacia Amazônica registraram, em 2023, os menores volumes de chuva, em mais de 40 anos, para os meses de julho a setembro. Os dados são da pesquisa do Centro Científico da União Europeia, que ainda sugere que o quadro afetou os rios e a biodiversidade, especialmente nas cabeceiras dos rios Solimões, Purus, Juruá e Madeira, todos na região centro-sul do estado do Amazonas, até os países mais ao sul da floresta, Peru e Bolívia.

O estudo da União Europeia ainda sugere a necessidade de uma resposta regional abrangente, para além das fronteiras nacionais. As previsões indicam que as condições mais secas e quentes devem prosseguir no próximo ano, principalmente por causa da continuidade do El Niño, que é o aquecimento das águas do Oceano Pacífico.

A Bacia Amazônica é um conjunto que reúne todos os recursos hídricos afluindo para a região banhada pelo rio Amazonas e seus afluentes. No âmbito da América do Sul, 40% dessa bacia está localizada no Brasil, que também estende-se por outros oito países sul-americanos: Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.

A bacia atinge cerca de 3,89 milhões de quilômetros quadrados, fazendo-se presente na região Norte e região Centro Oeste do País, nos Estados do Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, Pará, Amapá e Mato Grosso.

No Amazonas, por exemplo, as chuvas variaram de 100 a 350 milímetros abaixo do normal, o que corresponde a cerca da metade do esperado para a região. O estudo ainda confirmou que, de agosto a novembro, uma série de ondas de calor elevou a temperatura para uma marca recorde nessa época do ano. As máximas nesses meses ficaram de 2 graus Celsius (°C) a 5°C acima da média histórica.

Segundo o boletim de estiagem mais recente, divulgado pelo governo do Amazonas, no último sábado (23), todos os 62 municípios do Estado continuam em situação de emergência, sendo mais de 630 mil pessoas afetadas pela seca até o momento.

Entre os principais problemas agravados pelo clima deste ano, o centro científico aponta como o perigo à vida dos animais, o aumento do risco de incêndio e os níveis fluviais mais baixos, que desafiam a mobilidade nas comunidades ribeirinhas e o acesso a bens essenciais.

 

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