Sexta-feira, 12 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 12 de setembro de 2025
Edílson Pereira de Carvalho, árbitro envolvido na Máfia do Apito, teve 11 jogos anulados em 2005 após confessar manipulação de resultados.
Foto: ReproduçãoO Inter sofreu um revés jurídico em sua tentativa de reabrir o polêmico caso do Campeonato Brasileiro de 2005. O clube buscava responsabilização da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e reconhecimento de prejuízos causados pelo escândalo de arbitragem conhecido como “Máfia do Apito”, que envolveu manipulação de resultados por parte do árbitro Edílson Pereira de Carvalho.
A Justiça Federal indeferiu o pedido do Inter, encerrando a possibilidade de reavaliação do título daquele ano, conquistado pelo Corinthians. O clube gaúcho alegava que foi diretamente prejudicado pelas partidas anuladas e refeitas, que beneficiaram adversários na reta final da competição.
“O pedido foi considerado improcedente, sem abertura para nova análise dos fatos ocorridos em 2005”, diz trecho da decisão.
Em 2005, o escândalo veio à tona após investigações revelarem que Edílson manipulava resultados em troca de dinheiro de apostadores. A CBF anulou 11 partidas apitadas por ele, o que alterou significativamente a tabela do campeonato.
O Inter, que brigava pelo título, viu sua campanha ser afetada pelas mudanças e desde então busca reconhecimento dos danos sofridos.
A decisão representa mais um capítulo frustrante para o clube, que há anos tenta reverter judicialmente os efeitos daquele campeonato. A diretoria colorada ainda avalia se recorrerá da decisão ou se encerrará definitivamente o assunto.