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Armando Burd Barreira difícil

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A Assembleia Legislativa votou ontem, dentro do prazo, o orçamento do Estado para 2020. (Foto: Celso Bender/Agência ALRS)

Com a leitura atenta do projeto, aumenta o número de deputados da base governista que enfrenta dificuldades em votar a favor de modificações no plano de carreira do magistério. Concordam com a necessidade, mas alegam que o momento é desfavorável em função do atraso no pagamento dos salários que se arrasta há 46 meses.

No Palácio Piratini, surge a tendência de recuar em alguns itens do projeto.

Quanto às modificações previstas na Previdência dos servidores públicos, os partidos aliados vão garantir a aprovação. Outra certeza é de que nenhum dos dois projetos será votado este ano.

Chance jogada fora

Toda a vez que o Legislativo analisa o orçamento do ano seguinte, surge a possibilidade de um basta no faz-de-conta, que levou o governo do Estado à falência. Não foi aproveitada ontem na sessão plenária da Assembleia Legislativa. Houve escassez do essencial: tempo. Em três horas é impraticável a exposição dos graves problemas e a busca de alternativas.

No próximo ano, talvez

Basta verificar o que ocorreu em reuniões de comissões técnicas e em sessões plenárias, desde que a proposta do orçamento chegou à Assembleia, a 11 de setembro. Perderam a chance de debater. Inexistiu a análise aprofundada dos números ao longo de 76 dias. A população acaba sendo vítima de paradoxos.

Tudo às pressas

O bate e rebate de ontem na tribuna é um prato requentado, servido em anos anteriores, sem suprir a fome por soluções.

Maioria tranquila

O item de maior destaque no orçamento vincula-se ao congelamento de gastos com pessoal de todos os poderes. Passou com 38 votos favoráveis e 10 contrários.

Lamentável

Nada mais previsível do que o conflito, ontem à tarde, na porta do Palácio Piratini.

Festa com dinheiro público

Qualquer sigla submete-se a exigências para se registrar na Justiça Eleitoral. Depois, passa a ter direito a generosas fatias do Fundo Partidário e tempo de propaganda em rádio e TV, tudo custeado pelo contribuinte.

Uma reforma bem realizada trataria das regras para a criação e os mecanismos para privilegiar apenas as legendas que se mostram representativas de uma parcela da população.

Tesoura funciona

O governo federal deu ontem demonstração de bom senso, reduzindo de 2 bilhões e 500 milhões de reais para 2 bilhões o valor do fundo eleitoral de 2020. O próximo passo precisa ser o da extinção.

Começou a corrida

A Aliança pelo Brasil não perde tempo. As listas para coleta de assinaturas percorrem as principais cidades do País.

Quem paga

Autoridades em municípios, estados e União procuram resolver seus problemas de caixa aumentando impostos. Desprezam o corte de despesas desnecessárias e jogam o peso no bolso dos contribuintes.

Há 25 anos

A 27 de novembro de 1994, o diretório nacional do PT decidiu fazer oposição pesada ao governo Fernando Henrique Cardoso, que assumiria 35 dias depois. A resolução proposta pelas alas mais radicais foi aprovada após dois dias de discussões. A ala moderada, liderada pelo deputado federal José Genoino, queria que “a oposição se desse com base na análise de projetos, levando em conta os interesses da sociedade”.

Esta senhora é fogo

Cristina Kirchner, denunciada por corrupção, assumirá a vice-presidência da Argentina a 10 de dezembro. Em novembro de 2015, faltando duas semanas para deixar a presidência, encaminhou ao Congresso 96 projetos, incluindo a criação de órgãos públicos nos quais pretendia encaixar afilhados políticos.

Ataque inesperado

O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, classificou ontem o escritor Olavo de Carvalho, guru da família Bolsonaro, como “vigarista profissional”. Resposta será disparada hoje.

 

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