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Mundo Barreiras ao comércio aumentam o temor de uma nova recessão mundial

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(Foto: The White House)

Embora nunca haja uma causa única nas crises, existem fatores preponderantes. Na Grande Recessão a partir de 2008, foi a bolha financeiro-imobiliária americana inflada por falhas na regulação no mercado de hipotecas, e que explodiu com ondas de choques pelo mundo. A economia mundial volta a se deparar com um quadro de tensões.

Economistas e analistas de mercado ainda formarão melhor juízo sobre as oscilações bruscas globais nos últimos dias, ocorra ou não uma recessão. É certo, porém, que dificuldades no comércio internacional potencializadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, protecionista têm a ver com este momento.

Trump recuou, mas não completamente, da taxação de uma parcela de 300 bilhões de dólares das importações chinesas, que entraria em vigor em 1º de setembro, postergando-a para o dia 15 de dezembro.

Há fatos concretos neste jogo perigoso: a indústria da China cresceu em julho 4,8%, a mais baixa taxa desde 2002; ou seja, desacelera, o que significa importar menos; já a economia alemã, foi anunciado quarta-feira, encolheu 0,1% no segundo trimestre, e pode estar próxima de uma recessão se a tendência se mantiver. Japão e Grã-Bretanha seguem o mesmo percurso.

Chamou a atenção de analistas, no meio da semana passada, o fato de as taxas dos títulos públicos americanos de longo prazo terem ficado abaixo dos juros dos papéis de curto prazo, o que não acontecia desde 2007. Parece um detalhe.

Mas reflete o temor dos investidores diante do futuro, e essa inversão de taxas há 60 anos sinaliza sem errar a proximidade de uma recessão. Barrar as trocas comerciais é sempre arriscado.

Brasil 

O presidente Jair Bolsonaro disse ter convicção de que o Brasil vai superar os eventuais problemas que possam surgir se houver uma crise econômica mundial. Nesta semana, houve pânico nos mercados financeiros de todo o planeta em meio a temores de uma nova recessão na
economia global após a divulgação de dados econômicos ruins na China e na Alemanha e a escalada das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Com isso o dólar superou a barreira dos R$ 4, com alta de 1,57% na semana, e a bolsa acumulou queda de 4,03%.

Bolsonaro citou recentes medidas que o Brasil vem adotando e disse que o governo está fazendo o dever de casa. “Pode ter certeza, se não tivéssemos tomado as medidas que tomamos, o Brasil estaria em uma situação bastante complicada. Estamos fazendo o dever de casa. O Brasil está arrebentando economicamente”, disse.

Apesar de a maioria dos economistas acreditar ser muito cedo para falar em recessão técnica global, depois de dois trimestres consecutivos de PIB negativo, há sinais de que a atividade econômica possa crescer menos de 3% em 2020, patamar considerado crítico por especialistas.

O Itaú Unibanco, por exemplo, projeta uma alta de 3,2% na atividade global neste ano e de 3,1% em 2020. “Mas vemos chance de a economia car ainda mais fraca. Estamos no limite de uma recessão. Qualquer choque extra, pode levar o mundo a uma crise”, diz Roberto Prado, economista
do banco.

As projeções de PIB ainda estão longe de um número negativo, mas um crescimento da economia global abaixo dos 3% é tido como ruim porque a China costuma distorcer os dados, puxando-os para cima com seus crescimentos superiores a 6%, explica Prado. “Um PIB global inferior a 3% indica que a economia está abaixo do seu potencial, se aproximando de uma recessão”, acrescenta.

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