Colunistas Berzoini negocia com novo blocão para destravar ajuste
Por Redação O Sul | 8 de outubro de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O PMDB empurrou para partidos aliados a conta do esvaziamento da terceira tentativa de análise dos vetos presidenciais, tão esperada pelo Planalto para dar seguimento ao ajuste fiscal. O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, acusou o golpe da base. Está irado com a promessa de aliança do novo bloco que se dissociou do PMDB. Berzoini recebe hoje os líderes desse grupo – PP, PSC, PHS, PTB. Unidos, têm 80 deputados – é esse contingente que tem se ausentado da Casa. O ministro quer saber o que mais reivindicam, porque na terça todos eles prometeram apoio à sessão.
Dever de casa
O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), justificou ao Planalto que levou a plenário os seus – uns 40 dos 65 (há notórios 22 rebelados).
Lavou as mãos
Já o presidente do Congresso, Renan Calheiros, se cansou. Avisou a líderes e a Berzoini que só pauta a sessão do Congresso quanto tudo estiver ‘pacificado’.
Garantido
Antes de ser levado à guilhotina, Picciani se antecipou. Dois aliados fizeram lista de apoio à sua recondução na liderança em 2016. Conseguiu apoio de 50 dos 65 deputados.
Na moita
Com caixa apertado, a secretária de Fazenda do Governo de Goiás, Ana Carla Abrão, tem acompanhado sessões do Senado da tribuna da imprensa, sem ser notada. Ontem, discordou veementemente do discurso do petista Lindbergh (RJ), quando citou “é possível fazer política fiscal anticíclica”. Ela é filha da senadora Lúcia Vânia (PSB).
Oi, gente!
O site da OAB-SP mantém o detendo José Dirceu com registro atualizado e válido. Passou o prazo e Dirceu não apresentou defesa para manter a carteirinha, no processo disciplinar que analisa se ele deve ou não perder o registro.
Lobby do jogo
O ex-deputado e ex-desembargador Régis Oliveira tornou-se consultor do Instituto Jogo Legal, presidido por Magno José. A dupla visitou o senador Blairo Maggi (PR-MT), relator na comissão especial da proposta do senador Ciro Nogueira (PP-PI).
Quinto d’ouro
O projeto legaliza os cassinos, bingos e jogo do bicho no País. Com aval do Planalto, é provável que seja aprovado. Ainda será definido o naco do Tesouro nesse pote de ouro.
Prestígio
Um parlamentar fez a conta: metade do Congresso foi à posse de Aloizio Mercadante no MEC. Vale lembrar que muitos deles são donos de faculdades particulares.
Será?
Dilma acumulou nos últimos dias sucessivas derrotas em várias frentes. Além do mico no Congresso, com a base ‘muy aliada’, o TSE negou encerrar investigação contra suas contas de campanha. “Ela não vai aguentar”, diz o presidente de um partido neutro.
UFC Chapelaria
Continua internado sob cuidados num hospital de Brasília o deputado Takayama (PSC-SP), nocauteado pelo motorista do senador Delcídio (PT-MS) na terça à noite, após discussão na Chapelaria (entrada principal). Takayama provocou primeiro, com um tapa.
Listinha da base
O agressor do deputado, conhecido como Marcão (2m de altura por 1m de largura) fugiu do local. Governistas querem seu contato para fazer propostas: que Marcão bata também no Eduardo Cunha, Bolsonaro e no Mendonça Filho, opositores do Planalto.
Memória do ringue
Não é de hoje que parlamentares apanham de servidores da Casa. Há muitos anos, o esquentado cantor e então deputado Agnaldo Timóteo foi nocauteado no plenário por um funcionário do Congresso, após lhe dar um safanão.
Terra comunista
A pré-candidatura de Antônio Campos, irmão de Eduardo, à prefeitura de Olinda tenta quebrar hegemonia do PCdoB na cidade, que já foi administrada pela deputada Luciana Santos e hoje é tocada pelo comunista Renildo Calheiros, irmão de Renan.
Ponto Final
“O Marcão é um pouco esquentado mesmo”
Do Senador Delcídio Oliveira (PT-MS), piorando as coisas, ao comentar a agressão do motorista ao deputado Takayama.
Com Equipe DF, SP e Nordeste
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