Terça-feira, 04 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 21 de abril de 2021
				Bill Gates vai discursar na conferência do clima promovida pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e quase todos os 40 líderes mundiais que foram convidados já confirmaram que irão comparecer, de acordo com uma fonte familiarizada com a questão.
Gates, co-fundador da Microsoft e filantropo, irá se dirigir aos convidados no segundo dia da reunião, que começa virtualmente nesta quinta-feira (22) e será concluída na sexta (23).
O evento da Casa Branca abre caminho para uma outra cúpula global em novembro na cidade escocesa de Glasgow com o objetivo de garantir que o mundo cumpra o objetivo de limitar o aquecimento planetário a 1,5 grau Celsius.
O presidente da França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, estão entre os líderes dos principais países responsáveis pelas emissões do planeta que irão falar no evento.
O presidente Jair Bolsonaro também confirmou participação.
Biden tornou a luta contra as mudanças climáticas uma prioridade internacional e nacional nos Estados Unidos, e a cúpula desta semana é uma chance para convencer seus equivalentes que os EUA estão de volta como uma liderança na questão após o ex-presidente Donald Trump se retirar do Acordo de Paris.
Biden levou os EUA de volta ao acordo no início do governo em janeiro e a Casa Branca planeja revelar em breve um novo comprometimento para cortar as emissões de gases do efeito estufa dos EUA até 2030. Fontes familiarizadas com o assunto esperam que o governo prometa cortar as emissões dos EUA em cerca de 50% em comparação com os níveis de 2005.
União Europeia
A União Europeia (UE) chegou a um acordo climático provisório para a redução de pelo menos 55% nas emissões líquidas de gases do efeito estufa até 2030. Além disso, o bloco tem o objetivo de atingir a neutralidade de emissões até 2050.
O acordo foi feito na véspera da reunião de cúpula organizada pelo presidente americano Joe Biden. O acordo ainda precisa da aprovação formal dos Parlamentos e dos governos nacionais.
“Nosso compromisso político de nos tornarmos o primeiro continente neutro para o clima até 2050 agora é também um compromisso legal. A lei climática coloca a UE em um caminho verde por uma geração ”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Se adotado globalmente, o caminho líquido zero até 2050 limitaria os aumentos da temperatura global a 1,5 grau acima dos níveis pré-industriais e evitaria os piores impactos das mudanças climáticas.
“Este é um momento marcante para a UE”, disse o chefe da política climática do bloco, Frans Timmermans, em um comunicado. “O acordo também reforça nossa posição global como líder no enfrentamento da crise climática.”