Domingo, 25 de maio de 2025

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Economia Boeing fala em reduzir preços de seus aviões

Compartilhe esta notícia:

O presidente da Boeing, Dave Calhoun, afirmou que a empresa não precisa desenvolver um novo avião nesta década. (Foto: Reprodução)

O presidente da Boeing, Dave Calhoun, afirmou que a empresa não precisa desenvolver um novo avião nesta década. Se isso prejudicar a participação de mercado, ele disse que pode simplesmente cortar os preços dos modelos. Para especialistas, a estratégia de se apoiar na família de aeronaves existente nos próximos anos pode até funcionar, mas vai desagradar acionistas.

Calhoun assumiu a Boeing em janeiro de 2020, em meio à crise mundial do 737 Max e pouco antes de a covid reduzir drasticamente a demanda por viagens aéreas. A crise com o modelo – que teve a produção e os voos interrompidos de março de 2019 a novembro de 2020 após dois acidentes que mataram 346 pessoas na Indonésia e na Etiópia – e a pandemia abriram um rombo no balanço da Boeing.

A empresa agora tem mais de US$ 47 bilhões (por volta de R$ 233 bilhões) em dívidas de longo prazo. No final de 2018, antes do segundo acidente mortal do Max, esse número era inferior a US$ 11 bilhões (R$ 54 bilhões).

A diferença de US$ 36 bilhões (R$ 178,3 bilhões) poderia ter financiado uma nova aeronave de médio porte que competiria de forma mais eficaz com a família de aeronaves Airbus A320neo. “Qualquer um dos dois (Boeing e Airbus) pode precificar seu caminho para o equilíbrio”, disse Calhoun.

Cortar o preço de um modelo para manter 50% de participação é uma opção. Conforme analistas, porém, a redução para jatos desse tipo pode custar um ou dois pontos porcentuais de margem de lucro para a Boeing, o que desvalorizaria as ações da empresa a longo prazo.

Voo espacial

A Boeing interromperá os preparativos finais para seu primeiro voo de teste tripulado Starliner ao espaço, programado para julho, após descobrir dois problemas críticos de segurança com a nave, disse uma autoridade da empresa.

A companhia descobriu material de fita inflamável e problemas nas linhas do paraquedas da espaçonave durante revisões de engenharia na semana passada, conforme os engenheiros planejavam um lançamento para a espaçonave em 21 de julho, revelou Mark Nappi, gerente do programa Starliner.

A espaçonave CST-100 Starliner da Boeing fez duas viagens curtas ao espaço, mas ainda não transportou astronautas.

A decisão de “cancelar” a missão de teste programada para 21 de julho, que transportaria dois astronautas da Nasa para a Estação Espacial Internacional (ISS), foi tomada pelo presidente-executivo da Boeing, David Calhoun, durante uma reunião com outros executivos, disse Nappi.

“A Boeing decidiu por unanimidade que isso é algo que precisávamos corrigir”, disse ele, acrescentando que ainda é cedo para prever uma nova data de lançamento. “Podemos dizer que estamos desapontados porque significa um atraso, mas a equipe está orgulhosa por tomar as decisões corretas.”

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Economia

Ruralistas usarão a alta do PIB como argumento em negociações do Plano Safra
Governo vai incluir incentivo à troca de caminhões em pacote de carros populares
https://www.osul.com.br/boeing-fala-em-reduzir-precos-de-seus-avioes/ Boeing fala em reduzir preços de seus aviões 2023-06-03
Deixe seu comentário
Pode te interessar