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Mundo Bolivianos protestam contra a nova tentativa do presidente Evo Morales de concorrer ao quarto mandato presidencial

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Morales entrega obra em Loma Alta, na Bolívia. (Foto: Divulgação)

Milhares de bolivianos foram às ruas na terça-feira para protestar contra uma nova tentativa do presidente Evo Morales de abrir caminho para concorrer a um quarto mandato em 2019.

Mas, no mês passado, o partido governista Movimento ao Socialismo pediu ao Supremo Tribunal da nação que rescinda os limites legais que impedem que autoridades eleitas busquem a reeleição indefinidamente, alegando que estes violam os direitos humanos.

Carregando cartazes com os dizeres “A Bolívia disse ‘Não!’” e acenando com bandeiras bolivianas, os manifestantes disseram que Morales quer ampliar seus poderes nos moldes do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, um aliado de esquerda que a oposição considera um ditador.

“Esta é uma ditadura política… não somos venezuelanos, somos bolivianos”, disse Remigio Figueredo, líder camponês, na praça San Francisco de La Paz, onde milhares se reuniram ao mesmo tempo em que uma eliminatória da Copa do Mundo entre a Bolívia e o Uruguai era televisionada.

O governo Morales minimizou os protestos, que classificou como comícios eleitorais disfarçados, e disse que a oposição de direita quer impedir o presidente de concorrer na eleição de 2019.

Che

O presidente boliviano Evo Morales participou de uma marcha pelas trilhas que Che Guevara percorreu no interior da Bolívia antes de ser capturado, em 1967. O cinquentenário da morte de Che motiva eventos na Bolívia e em Cuba.

“Estamos em outros tempos, tempos de liberdade democrática”, disse Morales. Para ele, a arma de hoje é “o voto”.

O presidente foi a Vallegrande, onde Che foi preso em 8 de outubro de 1967, e executado no dia seguinte, em La Higuera, junto a colegas de campanha. Encontrava-se no país em sua tentativa de exportar a revolução socialista ao mundo.

Com o impulso do governo de Evo Morales, um dos poucos remanescentes da onda de esquerda que se espalhou pela América Latina nos últimos anos, busca-se transformar Vallegrande em uma lembrança viva da luta anti-imperialista.

“Podem morrer as pessoas, mas nunca suas ideias”. Em Vallegrande, localidade boliviana onde Ernesto Che Guevara foi capturado há 50 anos, mantém-se viva neste domingo (8) a frase do guerrilheiro mais famoso da América Latina.

Estiveram nessa comemoração três dos quatro filhos de Che, delegações de Cuba e da Venezuela e admiradores de toda América Latina. Entre eles, seu amigo de alma Carlos “Calica” Ferrer, que conheceu o guerrilheiro quando este tinha quatro anos, e ele, três, há 85 anos.

Os destinos de ambos se separaram no Equador. Ferrer tinha ido a Quito jogar futebol, enquanto Che esperava em Guayaquil para embarcar rumo ao Panamá. Os dois viajaram juntos por quatro meses pela América Latina.

O primeiro país ao qual chegaram foi a Bolívia, em 1953.

“O destino fez que não seguíssemos a rota e, se você quer saber, lamento não ter seguido com ele”, disse, emocionado, vendo algumas fotos do amigo.

Ferrer seguiu para Caracas, onde se encontrou com Alberto Granado, o primeiro companheiro de viagem do argentino, e que inspirou o filme de Walter Salles, “Diários de Motocicleta”.

Che Guevara chegou à Guatemala e, depois do golpe de Estado contra o governo democrático de Jacobo Arbenz, seguiu para o México, onde encontrou Fidel.

“Ali começa a ser ‘o’ Che”, afirmou.

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https://www.osul.com.br/bolivianos-protestam-contra-nova-tentativa-do-presidente-evo-morales-de-concorrer-ao-quarto-mandato-presidencial/ Bolivianos protestam contra a nova tentativa do presidente Evo Morales de concorrer ao quarto mandato presidencial 2017-10-11
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