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Economia Bolsa volta a fechar na maior alta do ano

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O Ibovespa encerrou com queda de de 0,94%, a maior de 2019, aos 95.103,38 pontos. (Foto: Reprodução)

A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta nesta quinta-feira (27), impulsionada por empresas ligadas a commodities como Petrobras e Vale e também pelos bancos, amparada nos mercados norte-americanos depois que o Produto Interno Bruto dos Estados Unidos veio melhor que o esperado para o segundo trimestre.

Na véspera, a Bovespa teve sua maior alta diária desde o ano passado.

A Bovespa acompanhou ainda o otimismo nas bolsas do exterior. A Bolsa de Xangai encerrou o pregão desta quinta em alta expressiva de 5,34%, depois das fortes perdas do início da semana, em um mercado otimista depois da bom resultado da véspera em Wall Street.

As bolsas da Europa também fecharam em alta.

O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, subiu 3,64%, a 47.715 pontos. Veja cotação. No melhor momento do dia, a bolsa subiu 4,25%.

O ganho diário desta quinta é o maior desde novembro de 2014, quando, no dia 21, a bolsa subiu 5,02%.

Na semana, a bolsa acumula alta de 4,37%. No mês e no ano, há desvalorização de 6,19% e 4,58%, respectivamente.

Perto do final do fechamento, a Petrobras tinha ganhos de mais de 10% nas ações ordinárias e de mais de 8% nas preferenciais, favorecida pelo dia de alta dos preços do petróleo.

As ações ordinárias dão direito a voto, enquanto as preferenciais dão prioridade na distribuição de dividendos.

A Vale avançava mais de 10% nas ordinárias e quase 8% nas preferenciais. Pela manhã, a mineradora informou que fechou acordo para vender uma mina de carvão desativada na Austrália para a Glencore e o Bloomfield Group por um valor não divulgado, dando continuidade à venda de ativos não essenciais.

Itaú Unibanco e Bradesco, que têm grande peso na bolsa (juntos, compõem quase 20% do índice Bovespa), mantiveram o movimento positivo de quarta-feira, após comissão no Congresso Nacional aprovar aumento menor de CSLL para instituições financeiras.

Cenário externo e interno

A economia dos Estados Unidos cresceu mais rápido do que se esperava no segundo trimestre deste ano, ao ritmo anual de 3,7%, muito acima da taxa de 2,3% estimada no mês passado, informou o Departamento de Comércio nesta quinta-feira, em sua segunda estimativa do PIB.

O dado impulsionava o índice acionário norte-americano S&P 500, que colaborava pelo segundo dia para levantar a bolsa brasileira.

Na véspera, as bolsas dos EUA tiveram seu maior ganho em 4 anos. A Bovespa também foi favorecida por apostas de que o Federal Reserve não deve elevar os juros no próximo mês.

As preocupações com a desaceleração da economia da China, que derrubaram com força os mercados no início desta semana, também mostravam algum arrefecimento.

“Estamos vendo um cenário um pouco melhor vindo de China, com rumores de que o governo voltou novamente a atuar (em prol do mercado).

É um repique puxado por empresas de commodities, setor que mais afundou durante a onda de vendas que vimos no começo da semana”, disse à Reuters o analista Luis Gustavo Pereira, da Guide Investimentos.

No cenário brasileiro, a cena política continuava ocupando o centro das atenções, após o Senado aprovar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para mais um mandato de dois anos à frente do Ministério Público Federal (MPF).

“O investidor indo às compras é um sentimento de alívio e um pouco de procura por pechinchas, já que vimos a bolsa em forte queda recentemente. O Ibovespa em dólar se torna mais atrativo”, disse o analista Raphael Figueredo, da Clear Corretora.

Os dados sobre a economia dos EUA também motivaram uma queda do dólar em relação ao real nesta quinta. A moeda dos Estados Unidos recuou 1,35% na venda, cotada a 3,5528 reais. (AG)

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