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Por Redação O Sul | 21 de janeiro de 2019
O presidente Jair Bolsonaro chegou à Suíça no fim da manhã (horário de Brasília) desta segunda-feira (21). Ele desembarcou em Zurique, primeira parada antes de Davos, cidade onde vai participar do Fórum Econômico Mundial.
Esta é a primeira viagem internacional de Bolsonaro como presidente. Ele foi à Suíça acompanhado dos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), da Economia (Paulo Guedes), Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública), Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, também embarcou para Davos.
Agenda econômica global, regional e industrial comum
O Fórum Econômico Mundial será realizado entre terça (22) e sexta-feira (25) e reunirá cerca de 250 autoridades do G20 (grupo que reúne as 20 principais economias do mundo) e de outros países. No fórum, os líderes mundiais discutirão uma agenda econômica global, regional e industrial comum. O encontro deste ano tem como tema “Globalização 4.0: moldando uma arquitetura global na era da quarta revolução industrial”.
Os representantes brasileiros, de acordo com o governo, tentarão destacar a importância da reforma da Previdência Social para as contas públicas. Buscarão, também, ampliar a participação do comércio exterior no PIB (Produto Interno Bruto), tentando mostrar que o Brasil tem ambiente favorável aos negócios.
O presidente também deseja certificar as credenciais democráticas do país e tratar de temas como inserção e cooperação regional, Mercosul e crise na Venezuela, a qual será objeto de um painel paralelo à agenda oficial nesta quarta (23), com a participação dos brasileiros. São esperados também encontros bilaterais com ministros e chefes de Estado, que estavam sendo alinhavados.
Fórum Econômico 2019
A edição deste ano do fórum em Davos vai se basear em cinco princípios: o diálogo é crítico e deve ser baseado em múltiplas partes interessadas; a globalização deve ser responsável e responder aos interesses regionais e nacionais; a coordenação internacional deve ser alavancada na ausência de cooperação multilateral; enfrentar os maiores desafios globais requer esforços colaborativos de empresas, governo e sociedade civil; o crescimento global deve ser inclusivo e sustentável.
O texto de apresentação do Fórum destaca que a reunião deste ano será promovida em um “contexto de incertezas, fragilidades e controvérsias sem precedentes”, em meio a um mundo preocupado na gestão de crises.