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Brasil Bolsonaro criticou o pacto de migração e disse que a vida na França ficou insuportável

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O presidente eleito será empossado na terça-feira, em Brasília. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), disse na terça-feira (18) que a migração tornou “simplesmente insuportável” viver em algumas partes da França e voltou a falar em barrar imigrantes que queiram vir ao Brasil. Ele lamentou que o atual governo tenha assinado um pacto de migração e disse que vai revogar a participação quando assumir o cargo. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

“Todo mundo sabe o que está acontecendo com a França. Está simplesmente insuportável viver em alguns locais da França. E a tendência é aumentar a intolerância. Os que foram para lá, o povo francês acolheu da melhor maneira possível. Mas vocês sabem da história dessa gente, né? Eles têm algo dentro de si que não abandonam as suas raízes e querem fazer valer a sua cultura, os seus direitos lá de trás, e os seus privilégios.”

Bolsonaro deu as declarações durante transmissão ao vivo em seu perfil no Facebook. Ele disse que a França “está sofrendo” com a situação. “Parte da população, parte das Forças Armadas, parte das instituições começam a reclamar no tocante a isso. Nós não queremos isso para o Brasil”.

“Não somos contra imigrantes, mas, para entrar no Brasil, tem que ter um critério bastante rigoroso. Caso contrário, no que depender de mim, não entrarão.”

Cuba e Venezuela

No vídeo, o presidente eleito também comentou a decisão de desconvidar para a posse os ditadores de Cuba e Venezuela e justificou afirmando que a cerimônia é uma festa “da democracia”.

Disse que não convidar o venezuelano Nicolás Maduro é a melhor forma de apoiar o povo do país vizinho.

Sobre Cuba, reclamou do modelo do programa Mais Médicos e fez acusações contra os participantes do acordo de cooperação com o Brasil.

“Pelo que sabemos os primeiros 200 que foram embora eram todos agentes cubanos ou integrantes do Exército cubano. Estavam aqui vigiando, tomando conta do trabalho escravo praticado por eles aqui dentro, com a conivência do PT e de outros partidos, e resolveram sair antes porque poderiam com toda certeza ser checados por nós agora em janeiro e ter a confirmação que não tinham nada a ver com a medicina.”

Itamaraty

O Ministério das Relações Exteriores informou na segunda-feira (17) que convidou, e depois desconvidou, os chefes de Estado e de governo de Cuba e da Venezuela para a posse de Jair Bolsonaro em 1º de janeiro. A recomendação, segundo o MRE, partiu da equipe do presidente eleito.

O Itamaraty divulgou a informação ao ser questionado pela Globonews sobre a situação dos convites para a posse, em Brasília, dos presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e de Cuba, Miguel Díaz-Canel.

Os governo de Cuba e da Venezuela eram próximos ideologicamente dos governos petistas no Brasil. Os países, inclusive, receberam empréstimos do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social). Bolsonaro costuma criticar as operações e a proximidade com os dois países.

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https://www.osul.com.br/bolsonaro-criticou-o-pacto-de-migracao-e-disse-que-a-vida-na-franca-ficou-insuportavel/ Bolsonaro criticou o pacto de migração e disse que a vida na França ficou insuportável 2018-12-19
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