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Brasil Bolsonaro disse que as críticas à indicação de Ricardo Salles para o Ministério do Meio Ambiente serviram para mostrar que a escolha foi acertada

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Presidente eleito também voltou a criticar demarcações de terras indígenas. (Foto: Agência Brasil)

Em mais uma manifestação polêmica sobre temas que costumam estar entre os alvos de seu questionamento, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse que o seu governo não demarcará mais terras indígenas e nem concederá áreas para quilombolas. “Já acabou esse tempo, e ponto final”, declarou nessa quarta-feira, durante reunião com parlamentares do DEM em Brasília.

Utilizando um tom irônico, ele também comentou a escolha do futuro ministro do Meio Ambiente: “Quando vi entidades do setor criticando a indicação de Ricardo Salles, vi que acertamos na decisão”.

Bolsonaro defendeu, ainda, a extinção de decreto que permite descontos de até 60% nas multas ambientais e que transforma os 40% restantes em investimentos para recuperação de florestas.

“Pessoal, nós respeitamos o meio ambiente mas não dá mais para conviver com a indústria da multa”, criticou. “Tem decreto que destina 40% das multas para ONGs de preservação do meio ambiente. O que vamos fazer com aquele decreto? Cair fora!”, disse ele, dirigindo-se à futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que estava ao seu lado.

“Não vamos deixar esse pessoal se retroalimentar constantemente trabalhando contra nós”, continuou Bolsonaro, antes de receber risadas e aplausos dos aliados.

Conforme Bolsonaro, Tereza seria também a ministra do Meio Ambiente, quando cogitava fundir as pastas, mas recuou após perceber que teria “problemas fora do Brasil”. “Demos um passo atrás. A gente namora, fica noivo e casa. Não namora e casa. Recuamos e veio o garoto Ricardo Salles. Quando vi entidades ambientais criticando ele, eu falei: ‘Pô, Onyx, acho que acertamos’”.

Roraima

O presidente eleito lembrou a situação de Roraima, que enfrenta problemas por falta de energia elétrica, e possui entraves para a licença de uma linha de transmissão por questões indigenistas. “O Estado sem energia por problema ambiental indigenista. Vamos resolver com a Damares Alves”, continuou, em outro momento, fazendo referência a futura ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos.

O presidente eleito lembrou que recebeu uma multa ambiental de R$ 10 mil por pesca irregular no Rio de Janeiro, quando supostamente estaria em Brasília. Ele disse, ainda, que “hoje é quase impossível derrubar uma árvore, por causa de licenças ambientais atualmente” e que isso deve mudar.

Sobre a questão indigenista, Bolsonaro citou o caso de um empresário que quer iniciar uma obra no Paraná, mas depende de um laudo da Funai (Fundação Nacional do Índio). “No Paraná, tem uma pessoa querendo fazer um terminal de contêiner que agora necessita de um laudo do órgão. O cara veio me falar que está há oito anos tentando construir e, enquanto tiver um vestígio de índio por lá, o projeto não sai. E ele foi processado pelo Supremo Tribunal Federal.”

Ao falar dos quilombolas, atuais habitantes de comunidades negras rurais formadas por descendentes de africanos escravizados, Bolsonaro fez menção ao deputado eleito Helio Bolsonaro, um de seus principais apoiadores e que é negro. “Não posso acordar e ver que, por meio de portaria, começou demarcação de terras”, questionou. A menção ao aliado provocou novas risadas da plateia.

 

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