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Brasil Bolsonaro diz não se opor a tirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras do ministro Sérgio Moro e devolvê-lo para o Ministério da Economia

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Declaração do presidente foi dada em um café da manhã com jornalistas. O Coaf foi um dos pedidos de Moro para assumir a pasta. (Foto: Carolina Antunes/PR)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (25) que não se opõe em devolver o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) para o Ministério da Economia. O órgão pertencia ao então Ministério da Fazenda e, com a MP (Medida Provisória) 870, que reduziu o número de ministérios do governo, passou a estar subordinado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado por Sérgio Moro. O Coaf era um dos pedidos de Moro para assumir a pasta.

Em café da manhã com jornalistas, Bolsonaro disse que está preocupado com a prazo de votação da Medida Provisória, que está perto de caducar. A MP vence em 3 de junho. Em conversa com o senador Fernando Bezerra Coelho (PE), que é o relator da MP, Bolsonaro diz ter ouvido o relato de que havia alguns problemas na matéria, entre eles essa mudança do Coaf para a Justiça.

“Não me oponho em voltar o Coaf para o Ministério da Economia, apesar do Paulo Guedes estar com muita coisa. Falei hoje com o Fernando Bezerra [relator da MP] sobre o assunto. Tem um ponto ou outro. Se não aprovar será uma bagunça. Teremos que ter mais sete ministros”, afirmou o presidente, sugerindo que a consequência disso será do Congresso. A medida, um dos primeiros atos do governo, diminuiu o número de ministérios de 29 para 22 e reorganizou as atribuições do Executivo.

Com a MP, as funções do Coaf foram mantidas. O órgão tem como principal função examinar e identificar possíveis práticas relacionadas à lavagem de dinheiro, corrupção e financiamento do terrorismo, alertando as autoridades competentes por meio de relatórios. O Coaf ganhou destaque no noticiário nos últimos meses após apontar transferências atípicas de recursos por parte de Fabrício Queiroz, um ex-assessor de Flávio Bolsonaro, filho do presidente.

Polêmicas

O presidente Jair Bolsonaro se envolveu em duas polêmicas nesta quinta-feira. Além de ter influenciado na derrubada de uma campanha do Banco do Brasil marcada pela diversidade e focada no público jovem, Bolsonaro ainda declarou, em um café da manhã com jornalistas, que “o Brasil não pode ser um país do mundo gay, de turismo gay”.

O primeiro caso foi revelado pelo blog do jornalista Lauro Jardim, que afirma que Bolsonaro procurou o presidente do banco, Rubem Novaes, para reclamar do vídeo, que mostra, entre outras coisas, mulheres e homens negros e jovens tatuados, e usa uma linguagem direcionada aos jovens. Além de suspender a veiculação, o Banco do Brasil decidiu demitir o diretor de Comunicação e Marketing, Delano Valentim.

A outra polêmica de Bolsonaro se deu em um café da manhã com jornalistas. Na ocasião, o presidente foi questionado sobre a recusa do Museu Americano de História Natural de Nova York em sediar o evento organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos que o homenageia e respondeu: “Eu recebo [a homenagem] na praia, em uma praça pública. Não é o museu que está me homenageando. O que houve foi pressão do governo local, que é Democrata e eu sou aliado do [presidente dos EUA] Donaldo Trump”.

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