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Brasil Bolsonaro diz que se o seu filho, ao ser avaliado pelo Senado para o cargo de embaixador, não mostrar conhecimento, deve ser reprovado

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Embora a Polícia Federal prefira a indicação de Moro, o presidente insiste que tem o poder para a escolha dos cargos no órgão (Foto: Reprodução Marcos Corrêa/PR)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), comentou a aceitação, por parte do governo dos Estados Unidos, do nome do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para o cargo de Embaixador do Brasil em Washington. O chefe do Executivo confirmou, na manhã desta sexta-feira (9), ter recebido uma carta de próprio punho do presidente norte-americano, Donald Trump.

“Agora, ele vai ter que demonstrar conhecimento no Senado ou vai ser reprovado”, comentou Bolsonaro ao deixar o Palácio do Alvorada. O nome de Eduardo será enviado ao Senado pelo Palácio do Planalto para uma sabatina. Se a Casa aprovar — por maioria simples — o deputado se torna embaixador.

Bolsonaro disse que recebeu uma carta escrita pelo próprio Trump. Questionado por jornalistas se poderia falar sobre o conteúdo do documento, disse: “Se o Trump autorizar eu fico feliz em divulgar”.

O chefe do Executivo afirmou que não há pressa em seguir os próximos passos. O deputado deve se reunir com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para depois ter o nome chancelado pelo presidente. “Não tem pressa, o Eduardo que decide. Traz para mim o papel que eu assino”, completou.

Na quinta-feira (8), o governo dos Estados Unidos concedeu o agrément, uma espécie de aceitação de um nome como embaixador no país, para a indicação de Eduardo como representante brasileiro em Washington.

Cobrança

Horas depois de receber da Casa Branca o  sinal verde para assumir a embaixada do Brasil nos Estados Unidos, o deputadoEduardo Bolsonaro iniciou, nesta sexta, um corpo a corpo com os senadores que fazem parte da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Casa. Após se reunir com Chico Rodrigues (DEM-RR), provável relator de seu nome na comissão, Eduardo afirmou ter consciência da responsabilidade do cargo, ainda mais diante da polêmica criada a partir de sua indicação.

“Se eu for para os EUA, provavelmente serei o embaixador mais cobrado do mundo, devido aos fatos todos que estão ocorrendo antes mesmo da minha ida”, afirmou o parlamentar.

Entenda

O presidente Jair Bolsonaro revelou que analisava a possibilidade de indicar o filho Eduardo como embaixador do Brasil nos Estados Unidos, em 11 de julho. Bolsonaro alegou que, como Eduardo “fala inglês com fluência” e tem afinidade com a família do presidente dos EUA, Donald Trump, ele estaria qualificado para o posto.

A intenção do presidente despertou uma enxurrada de reações, a maior parte delas, negativa. Mesmo bolsonaristas como o professor on-line de filosofia Olavo de Carvalho, tido como padrinho e mentor do atual ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, chamou a indicação de “retrocesso”. Para o guru bolsonarista, o deputado federal mais votado do país deveria seguir no mandato para “lutar contra o Foro de São paulo”, a organização que reúne partidos de esquerda da América Latina.

 

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