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Brasil Bolsonaro envia nove ministros para a Amazônia

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Imagens da Nasa mostram as dimensões dos incêndios da Amazônia. (Foto: Nasa/Divulgação)

O presidente Jair Bolsonaro decidiu enviar uma comitiva de nove ministros para a Norte, no momento em que seu governo está sob críticas no mundo todo por causa do aumento das queimadas e do desmatamento na Amazônia. Os ministros visitarão Belém na segunda (2) e Manaus na terça-feira (3) desta semana.

Segundo material divulgado pela Casa Civil, o presidente tomou a decisão após ter recebido governadores dos Estados amazônicos na terça-feira passada.

Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, os ministros vão encontrar governadores para “ouvir demandas e, juntos, buscar soluções para as questões que envolvem a região, levando em conta a especificidade de cada Estado”.

No material, Onyx critica “a esquerda europeia” por, segundo ele, usar a questão ambiental “como um aríete ideológico”.

Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro recusou uma ajuda de US$ 20 milhões oferecida pelo G-7 por condições impostas pelos europeus para a liberação dessa verba, após trocar acusações com o presidente francês, Emmanuel Macron.

Onyx afirma no material divulgado que “o G-7 não se limita à França” – e que “o governo britânico também acenou com recursos”.

Além de Onyx, viajarão os ministros Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional; Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral da Presidência; Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo;Fernando Azevedo, da Defesa; Tereza Cristina, da Agricultura; Ricardo Salles, do Meio Ambiente; Damares Alves, da Mulher, Família e dos Direitos Humanos; e Bento Albuquerque, de Minas e Energia.

Também participarão das agendas dirigentes do Ibama, da Funai e do Incra.

Bolsonaro recebeu na última terça-feira (27) os governadores da Amazônia Legal para discutir a crise ambiental.

Na ocasião, no entanto, o presidente colocou como prioridade criticar as demarcações de terras indígenas e quilombolas e disse que elas são um entrave para o desenvolvimento da região.

Participaram da reunião no Planalto os governadores do Maranhão (Flávio Dino), Pará (Helder Barbalho), Mato Grosso (Mauro Mendes), Amazonas (Wilson Lima), Rondônia (Marcos Rocha), Tocantins (Mauro Carlesse), Amapá (Waldez Góes) e Roraima (Antonio Denarium), além do vice-governador do Acre, Wherles Rocha.

A postura de Bolsonaro dividiu os governadores. Enquanto alguns, como Denarium, endossaram as críticas de Bolsonaro aos territórios indígenas, Barbalho e Dino adotaram um tom mais moderado. O paraense disse inclusive que o Brasil tem perdido “muito tempo” com a troca de acusações entre o presidente Bolsonaro e o mandatário francês, Emmanuel Macron.

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