Quinta-feira, 01 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 1 de maio de 2025
Bolsonaro "apresentou boa aceitação de dieta líquida o com melhora progressiva dos movimentos intestinais espontâneos".
Foto: ReproduçãoO ex-presidente Jair Bolsonaro mantém-se estável clinicamente, sem dor ou febre e com pressão arterial controlada, de acordo com boletim médico divulgado nesta quinta-feira (1º). Bolsonaro “apresentou boa aceitação de dieta líquida o com melhora progressiva dos movimentos intestinais espontâneos”.
De acordo com os médicos, ele recebe suporte calórico e nutricional por via parenteral (endovenosa) e pela via oral. “Continua intensificando diariamente a fisioterapia motora e recebendo as medidas de prevenção de trombose venosa. Permanece a orientação de restrição de visitas e ainda não há previsão de alta hospitalar”, afirma.
O ex-presidente detalhou nesta quinta o seu estado de saúde ao se recuperar de cirurgia no intestino no Hospital DF Star. “Neste momento, estou clinicamente estável, sem dor, sem febre, com quadro de soluços contínuos sendo acompanhado e com a pressão arterial controlada”, escreveu. “Tenho apresentado boa aceitação de dieta líquida e evolução progressiva nos movimentos intestinais espontâneos”, acrescentou.
Bolsonaro deixou a UTI do hospital DF Star, em Brasília, na tarde dessa quarta-feira (30), 17 dias após ter sido submetido a uma cirurgia na região abdominal. Ele encontra-se em um leito semi-intensivo, de acordo com membros da equipe médica. Ainda não há previsão de alta hospitalar, mas Bolsonaro pode deixar o hospital até o final da semana.
Ele se recupera da sexta operação realizada pelo ex-presidente desde 2018, quando ele foi vítima de uma facada durante a campanha na qual se elegeu presidente da República. Todas as cirurgias foram feitas em decorrência da sequela desse ferimento.
Em 13 de abril, Bolsonaro passou por cirurgia que durou cerca de 12 horas, para a remoção de aderências intestinais — conhecidas como bridas — e a reconstrução de parte da parede abdominal. Essas alterações, comuns em pacientes que passaram por cirurgias abdominais anteriores, podem causar dor, obstruções e outros sintomas.
A obstrução intestinal é caracterizada pelo bloqueio parcial ou total da passagem dos alimentos digeridos pelo intestino. Essa condição pode ser provocada por diferentes fatores, como tumores, hérnias, inflamações, intoxicações, ou pelas chamadas bridas intestinais.
Os principais sintomas incluem inchaço abdominal, prisão de ventre, dificuldade para eliminar gases, náuseas, vômitos e dor abdominal em forma de cólica. No caso de Bolsonaro, o problema está associado às cirurgias feitas após o atentado de 2018, o que favorece a formação dessas aderências.
O ex-presidente segue a orientação de restrição de visitas e ainda não há previsão de alta hospitalar. (Com informações do G1 e do Metrópoles)